Numa sociedade cada vez mais dinâmica e informatizada, reter o conhecimento e saber articulá-lo com a sua realidade tem sido uma das principais necessidades da Humanidade. O sonho de cursar uma faculdade já é realidade para muitos estudantes, que passam em média mais de 16 anos nas salas de aula. Longe dos cursos de graduação, mestrados e doutorados, vê-se nas escolas da educação básica – a raiz da educação de um país – um movimento de reinvenção.
Antes, os modelos tradicionais eram obrigatoriedade; hoje, percebemos educadores aliando os meios de comunicação às suas práticas pedagógicas. Recentemente, professores de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, participaram do “Encontros e Diálogos”, evento promovido pelo projeto Ler e Pensar, projeto de incentivo à Leitura da Gazeta do Povo, que propiciou a troca de experiências sobre o uso do jornal em sala de aula.
Em Araucária, todas as escolas municipais e estaduais são patrocinadas pela Petrobras e recebem diariamente exemplares do jornal para o desenvolvem o projeto. Durante o evento, foram relatadas diversas experiências bem sucedidas de professores que, mesmo enfrentando desafios, abraçaram a ideia e alcançaram resultados surpreendentes por meio do uso do jornal.
A professora Marisa Conceição Farias, por exemplo, atua na Escola Municipal João Sperandio, localizada na zona rural do município. Além de estimular o gosto pela leitura, ela trabalhou diversos conteúdos relacionados à língua portuguesa utilizando a Gazeta do Povo.
Outro trabalho que chamou muito a atenção foi o da professora Ana Claudia Spuldaro, que aliou o conteúdo do periódico tanto em suas aulas de matemática – em pesquisa de gráficos e tabelas para contextualização em sala de aula; quanto em língua portuguesa – na ampliação do vocabulário e superação de dificuldades ortográficas por meio da busca de significação de palavra identificadas no jornal, mas desconhecidas pelos alunos.
Mais que um momento de interação e compartilhamento de vivências, o encontro comprovou a importância dos meios de comunicação no processo de ensino-aprendizagem. Os profissionais lá reunidos mostraram que fazem a diferença na educação, ajudam a construir uma sociedade melhor e, certamente, muitos de seus alunos irão passar mais de 16 anos estudando. Afinal, conhecimento deve ser compartilhado.
>> Esse artigo foi escrito pela equipe do Núcleo de Educação do Instituto GRPCOM.
>> Quer saber mais sobre educação, mídia, cidadania e leitura? Acesse nosso site! Siga o Instituto GRPCOM também no twitter: @institutogrpcom.
Deixe sua opinião