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(Imagem: Jonathan Campos/Gazeta do Povo)
(Imagem: Jonathan Campos/Gazeta do Povo)| Foto:
(Imagem: Jonathan Campos/Gazeta do Povo)

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O momento histórico vivido atualmente nos situa na Sociedade da Informação e, conforme defende o autor Manuel Castells “[…] é nessa sociedade que vivemos e ela é a que devemos conhecer se quisermos que nossa ação seja ao mesmo tempo relevante e responsável”.

No âmbito da educação, não é diferente. Diversas pesquisas, estudos, políticas públicas, versam sobre a inserção das novas tecnologias de informação e comunicação nas escolas, com vistas a melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem.

Sou pedagoga, professora e pesquisadora sobre a formação continuada de professores para o uso das TIC. É sabido que inúmeros fatores interferem na prática docente e que, como afirma José Manuel Moran, o domínio pedagógico das tecnologias na escola é complexo e demorado.

Segundo o autor, nós educadores, primeiro utilizamos as tecnologias para melhorar o desempenho dentro dos padrões existentes; depois, realizamos algumas mudanças pontuais e, mais tarde, somente após alguns anos, é que educadores e instituições propõem inovações, mudanças mais profundas em relação ao que vinha sendo feito até então.

Grande parte das pesquisas sobre a temática situam os professores na primeira ou segunda etapa apontadas acima. No entanto, há alguns dias, tive a satisfação de vivenciar uma situação “diferente”, onde professor e tecnologia interagiam harmoniosamente e confesso, foi inspirador, instigante, motivador! A experiência despertou em mim tão boas sensações que me fez pensar: “É assim que quero que meus alunos se sintam!”.

A professora a qual me refiro demonstrava durante a aula total apropriação no que se refere aos fundamentos técnicos, teóricos e metodológicos de uso dos recursos disponíveis na sala de aula. A docente integrava de forma contextual recursos como computador, ambiente virtual de aprendizagem, lousa digital e tudo isso numa didática incrível! Todos os alunos atentos, interagindo (e ninguém “navegando” na internet, ou atualizando rede social).

Ela daria uma boa aula sem esses recursos? Sim, pois trata-se de uma excelente profissional. No entanto, temos que admitir que as tecnologias, quando bem aplicadas metodologicamente, contribuem sim para uma aula mais atrativa, dinâmica e prazerosa.

Professora, obrigada pela experiência!
É assim que eu quero aprender (e ensinar).

>> Escrito por Glaucia da Silva Brito e Fabrícia Cristina Gomes. Glaucia é professora do Departamento de Comunicação Social e dos Programas de pós-graduação em Comunicação (PPGCOM) e Educação (PPGE) da Universidade Federal do Paraná – UFPR, pesquisadora em Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação. Fabrícia é professora da prefeitura Municipal de Curitiba e doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPR. As profissionais colaboram voluntariamente com o Instituto GRPCOM no blog Educação e Mídia.

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