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Notas sobre política e variedades. Edição: Mariana Braga (marianam@gazetadopovo.com.br)

Programa Entrelinhas

Com fim do prazo de defesa de Bolsonaro, como vai andar processo do suposto golpe no STF?

Com fim do prazo de defesa de Bolsonaro, como vai andar processo do suposto golpe no STF? O programa Entrelinhas desta quinta-feira (6) repercute a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) que foi contra

o pedido de ampliação do prazo de defesa apresentado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No dia 18 de fevereiro, a PGR denunciou o ex-mandatário e outras 33 pessoas por participação na suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.

Falaremos, também, acerca das frases que colocam em dúvida a isenção dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Frases como “Nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia”, dita por Luís Roberto Barroso, contribuem para a manutenção de um cenário onde o discurso institucional se confunde com o debate político.

É a partir das 10h30, ao vivo.

Com fim do prazo de defesa de Bolsonaro, como vai andar processo do suposto golpe no STF?

A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou, nesta quarta-feira (5), contra o pedido de ampliação do prazo de defesa apresentado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No dia 18 de fevereiro, a PGR denunciou o ex-mandatário e outras 33 pessoas por participação na suposta tentativa de golpe de Estado em 2022.

O prazo para contestar a acusação termina nesta quinta-feira (6). O advogado Carlos Vilardi, que representa Bolsonaro, solicitou 83 dias de prazo, mesmo período que a PGR teve para elaborar a denúncia.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do caso, negou o pedido em 20 de fevereiro e, no último dia 27, rejeitou o recurso protocolado pela defesa. Na decisão mais recente, ele solicitou um parecer da PGR sobre o tema.

Frases colocam em dúvida isenção dos ministros do STF

Professor de Direito e Gestão Pública da Fundação Dom Cabral, Vinicius Marins afirma que a Lei Orgânica da Magistratura, responsável por regular a conduta dos juízes brasileiros, dá ênfase especial justamente para as manifestações públicas e os limites da atuação institucional. 

“A norma exige uma postura ética rigorosa, determinando que as manifestações sejam sempre técnicas, fundamentadas e alinhadas aos princípios constitucionais. As restrições se estendem à participação político-partidária direta, estabelecendo limites claros para a atuação dos magistrados no espaço público”, diz.

Mas, segundo Marins, algumas declarações de ministros do STF em relação a Bolsonaro claramente extrapolam os limites aceitáveis, personalizando conflitos que deveriam ser apenas institucionais e comprometendo a imagem de imparcialidade da Corte. 

Para o professor, o posicionamento público de integrantes do Supremo representa diversos riscos para a estabilidade democrática — o que pode levar o país a uma polarização política ainda mais extrema, com acirramento dos conflitos já existentes. 

Assista ao programa Entrelinhas de segunda a sexta

O programa Entrelinhas traz a melhor cobertura do noticiário, abordando os temas mais urgentes, com apresentação de Mariana Braga e comentários de Guilherme Oliveira. O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 10h30, no site da Gazeta do Povo, nos aplicativos de Android e Iphone e no canal do YouTube.

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