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Entrelinhas

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Entrevistas exclusivas com protagonistas da política brasileira. Debates profundos sobre os principais assuntos da atualidade.

Programa Entrelinhas

Sanções dos EUA contra censura podem afetar Moraes

Hoje (28), o programa Entrelinhas destaca a nova política de restrição de vistos, anunciada pelo governo Trump, que pode atingir o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A medida, divulgada pelo Secretário de Estado Marco Rubio, visa sancionar autoridades estrangeiras envolvidas em ações que restrinjam a liberdade de expressão de cidadãos americanos. Rubio declarou: "A liberdade de expressão é essencial para o modo de vida americano — um direito inato sobre o qual os governos estrangeiros não têm autoridade".

A iniciativa ocorre em meio a críticas de parlamentares republicanos e aliados do ex-presidente Donald Trump, que acusam Moraes de censura e perseguição política contra conservadores. Empresas de tecnologia e figuras conservadoras, como Elon Musk e a plataforma Rumble, também criticam Moraes por suposta "censura extraterritorial", alegando que ele emite ordens judiciais secretas a empresas americanas para bloquear contas de brasileiros nos EUA . Em resposta, o governo brasileiro está realizando uma intensa ofensiva diplomática para evitar que os Estados Unidos imponham sanções a Moraes. O Itamaraty, liderado pelo ministro Mauro Vieira, tenta convencer Washington de que a democracia e a liberdade de expressão estão preservadas no Brasil.

Financial Times: Governo Lula age para impedir sanção dos EUA a Moraes por censura

O jornal norte-americano Finalcial Times disse que o governo brasileiro está realizando uma intensa ofensiva diplomática para evitar que os Estados Unidos imponham sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A possível sanção, sob a Lei Magnitsky, é considerada após pressões de parlamentares republicanos e aliados de Donald Trump, que acusam Moraes de censura e perseguição política contra conservadores.  O secretário de Estado dos EUA Marco Rubio afirmou que as sanções estão "sob revisão", impulsionadas por uma campanha liderada por Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Eduardo estima em 85% a chance de Moraes ser sancionado e, em resposta, o ministro do STF abriu uma investigação criminal contra ele por suposta obstrução da Justiça.

Empresas de tecnologia e figuras conservadoras, como Elon Musk e a plataforma Rumble, também criticam Moraes por suposta "censura extraterritorial", alegando que ele emite ordens judiciais secretas a empresas americanas para bloquear contas de brasileiros nos EUA.  O Itamaraty, liderado pelo ministro Mauro Vieira, tenta convencer Washington de que a democracia e a liberdade de expressão estão preservadas no Brasil. No entanto, o Departamento de Estado dos EUA ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.

Marina Silva abandona audiência após acusações de machismo

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, abandonou uma audiência no Senado após uma série de discussões acaloradas com senadores, que cobravam dela a demora na liberação da licença ambiental para a repavimentação da BR-319 — estrada que liga Manaus (AM) ao restante do país e é considerada vital para a economia e a integração da região amazônica.

Marina foi criticada por travar obras importantes em nome de uma agenda ambientalista considerada radical por parlamentares. Pressionada, desviou o debate técnico para o campo ideológico, acusando os senadores de machismo e até de compactuarem com a ditadura no passado. O senador Marcos Rogério (PL-RO) reagiu com firmeza: "Me respeite, se ponha no seu lugar", o que levou Marina a retrucar: "O senhor queria que eu fosse uma mulher submissa, e eu não sou." O clima ficou ainda mais tenso quando o senador Plínio Valério disparou: "A mulher merece respeito, a ministra não." Diante da cobrança firme e da recusa dos senadores em ceder ao vitimismo, Marina exigiu desculpas, não foi atendida e deixou a audiência antes do fim, sem apresentar uma solução concreta para o problema da BR-319, que continua travado por questões ambientais sob seu ministério.

Plínio Valério rebateu as acusações de machismo e é convidado do Entrelinhas hoje para falar mais sobre o fato.

Ex-diretor da ABIN afirma que alertou governo e STF sobre riscos antes do 8/1

O ex-diretor-geral adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Saulo Moura da Cunha, afirmou em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) que alertou o governo Lula e o STF sobre riscos de ações violentas antes dos ataques de 8 de janeiro de 2023. Segundo ele, os primeiros alertas foram emitidos em 2 de janeiro, e, até o dia 5, começaram a surgir convocações para ocupações e ações violentas. No dia 6, a ABIN recebeu informações sobre aumento de ônibus vindo para Brasília, e, no dia 7, foi criado um grupo com representantes de 15 órgãos do governo federal para envio de alertas. Na manhã de 8 de janeiro, um novo alerta indicava que manifestantes planejavam caminhar em direção à Esplanada dos Ministérios às 13h. Apesar de todos os alertas para órgãos federais, não havia comunicação permanente com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, responsável pelas polícias de Brasília. Na época, o secretário da pasta era o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, que havia acabado de assumir o posto após deixar o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele é réu na ação por suposta omissão intencional na proteção das sedes dos Poderes.

Nikolas vai à Justiça por fala de Janja sobre regulação de redes sociais

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) anunciou que acionará a Justiça Federal contra a primeira-dama Janja da Silva. A ação se deve às declarações de Janja durante uma reunião com o líder chinês Xi Jinping, nas quais ela defendeu a regulação das redes sociais, especialmente do TikTok, plataforma controlada por uma empresa chinesa. Nikolas argumenta que Janja, ao tratar de temas legislativos sem cargo oficial, interfere no funcionamento do Poder Legislativo e compromete a soberania nacional. Ele também criticou a Advocacia-Geral da União (AGU) por solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) medidas para regular as redes sociais, contornando o Congresso Nacional.

O programa Entrelinhas vai ao ar às 15h, pelo canal do YouTube da Gazeta do Povo, com apresentação de Mariana Braga e Frederico Junkert. O programa traz análises, bastidores e debates sobre os principais acontecimentos da política nacional, sempre com uma abordagem leve, direta e bem fundamentada, para quem quer entender os movimentos que impactam o país.

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