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A médica Raíssa Soares, conhecida por sua atuação no tratamento precoce durante a pandemia de 2020 e candidata ao Senado nas últimas eleições, revelou à coluna Entrelinhas seus planos de disputar o governo da Bahia em 2026. Afirmando estar motivada pela necessidade de renovação no estado, Soares destacou as principais articulações em andamento e traçou um panorama das condições sociais que pretende transformar caso seja eleita.
Questionada sobre sua estratégia para vencer a esquerda no estado, a médica demonstrou otimismo. “As articulações estão indo bem, a adesão em todas as regiões da Bahia está sendo alta, as pesquisas estão me colocando em terceiro lugar encostada no segundo, e o engajamento nas mídias digitais está mais alto ainda”, avaliou. Ela enfatizou a importância de uma campanha presencial e destacou: “O povo da Bahia quer saber quem vai comprar a briga deles, em quem confiar, quem vai lutar por eles e tirá-los dos últimos lugares em educação e emprego.”
Raíssa Soares ainda criticou a gestão atual e apontou os desafios sociais que a Bahia enfrenta. “Dentro desse paraíso e riquezas acontecem essas realidades com os piores índices, sem qualidade de vida para o povo”, disse. Prometendo um plano de governo que descreveu como “simples e eficaz”, ela afirmou que pretende trabalhar intensamente para fazer o estado “progredir 40 anos em 4 anos”.
Questionada sobre a possibilidade de compor com Antonio Carlos Magalhães Neto (ACM Neto) como vice-governadora para fortalecer a Oposição, Soares reforçou: "Quem vai dizer isso são as pesquisas. Se eu tiver uma chance, vou encarar até o fim. Ou tudo ou nada. Vice é o último estágio". Para ela, o papel de ACM Neto pode variar, inclusive como candidato ao Senado, mas as definições ocorrerão conforme os cenários políticos avançarem.
Em relação ao partido pelo qual disputará a eleição, a médica revelou que está em conversas avançadas com o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB). “Se eles ajustarem dois fatores políticos, vamos para cima. Caso não consiga, ainda tem mais dois partidos que estamos avaliando”, explicou. Apesar disso, ela mencionou que uma eventual candidatura pelo Partido Liberal (PL) dependerá de articulações nacionais e destacou a importância de se manter fiel aos seus princípios.
Raíssa também comentou sobre a união da direita no estado, admitindo que isso só deve ocorrer no segundo turno. “No primeiro turno não estará unida, penso, mas no segundo turno, com certeza. Na Bahia tudo pode acontecer”, disse, projetando um cenário político em que acredita ter chances de ser eleita a primeira governadora da Bahia “Mesmo num caos e num desmando que é nosso estado, temos a chance de renovar tudo, mudar tudo, e a Bahia ser primeiro lugar em tudo que é bom. E ainda fazer um carnaval disso”, finalizou a médica.
Conteúdo editado por: Mariana Braga