O programa Entrelinhas desta terça (17) destaca a opinião do senador e ex-vice-presidente da República, general Hamilton Mourão (Republicanos-RS), sobre a investigação da suposta trama golpista que estaria sendo armada em 2022 para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva. Para ele, trata-se de uma "conspiração bem tabajara", agora rondada por uma investigação que apura informações "fora de contexto".
Durante entrevista, Mourão reconheceu que houve pensamento de impedir a posse do novo presidente da República, mas “não passou disso”. Quando questionado sobre os conteúdos das conversas apreendidas pela Polícia Federal (PF), explicou que as informações estavam descontextualizadas e que jargões como "ação tática" são apenas linguagem militar para tudo que envolve movimento, sem necessariamente partir para ação.
“Essa investigação da PF, que levou praticamente dois anos, é um escarafunchar de conversas de WhatsApp e de algumas mensagens de e-mails trocados. A gente nunca sabe o contexto em que isso foi efetivamente tratado. Os que estão indiciados, me parece um grupo pequeno e que não tinha a mínima condição de executar aquilo que em tese estaria dito que eles iriam executar”, disse o senador.
É a partir das 10h30, ao vivo, no canal da Gazeta do Povo.
Haddad sob pressão
Segundo pesquisa do Instituto Datafolha 68% dos brasileiros consideram péssima, ruim ou regular a gestão de Fernando Haddad, ministro da Fazenda. Esses números surgem cerca de duas semanas após a apresentação do pacote de corte de gastos que ficou aquém do esperado pelo mercado financeiro, e que levou à desconfiança de investidores sobre a capacidade do governo conseguir fazer a proposta avançar no Congresso sem ser desidratada. Seria esse um indício de que o Brasil “quebrou”?
Um dia depois de ter alta do hospital, após quase uma semana tratando de um sangramento craniano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou ao trabalho. A prioridade foi encontrar o ministro Haddad, que apresentou a situação da tramitação de propostas prioritárias do governo no Congresso, como o pacote de corte de gastos, a regulamentação da reforma tributária, entre outros.
Acompanhe estes e outros assuntos no Entrelinhas desta terça (17).
Brasil sem armas, uma nova proposta para as abordagens policiais
O Entrelinhas ainda destaca a proposta do governo de limitar o uso de armas de fogo e de vincular verbas ao cumprimento de novas normas. O decreto estabelece outras regras para as abordagens policiais, que recomenda a não utilização de algemas e armas letais, visando abordagens mais humanizadas. Porém, o regimento condiciona a destinação de recursos de fundos específicos de segurança pública aos estados e municípios que seguirem as normas.
Tem também entrevista com a deputada federal Greyce Elias (Avante-MG), candidata à presidência da Frente Parlamentar Evangélica (FPE) na Câmara dos Deputados. A deputada comenta sobre o papel do grupo, os desafios que a eleição da frente enfrenta e a possível interferência do governo Lula.
E, ainda, os detalhes da iniciativa do Judiciário em lançar uma “cartilha” para ensinar crianças sobre “desinformação” e “homofobia”, levantando discussões sobre o papel do STF na educação.
Assista ao Entrelinhas de segunda a sexta
O programa Entrelinhas traz a melhor cobertura do noticiário, abordando os temas mais urgentes, com apresentação de Mariana Braga e comentários de Paulo Polzonoff. O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 10h30, no site da Gazeta do Povo, nos aplicativos de Android e Iphone e no canal do YouTube.