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Ratinho tem desafio de cuidar da tributação, ponto fraco no Paraná
| Foto: Jonathan Campos/AEN

Apesar da aprovação do governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), ter atingido 79,7% no mês de março, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Radar Inteligência, ele ainda tem um percurso a percorrer para garantir o apoio do setor produtivo. A tributação no estado é apontada pelo G7, o grupo das federações do setor, como um problema para a competitividade em relação a estados vizinhos. Na quinta-feira (25), a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) recebeu a primeira reunião do grupo de trabalho criado pelo deputado estadual Fabio Oliveira (Podemos-PR) para discutir e identificar problemas relacionados à arrecadação do ICMS-ST, imposto sobre a Circulação de Mercadorias. O ST se refere à substituição tributária, que é uma forma de pagamento antecipada do imposto.

De acordo com Oliveira, o tributo cobrado pela Secretaria de Fazenda do Paraná (Sefa) faz com que o estado fique “desequilibrado, em questão de competitividade, em relação aos estados vizinhos como São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina”. A Fiep foi representada pelo diretor e coordenador do Conselho de Assuntos Tributários da entidade, Guilherme Hakme. À coluna Entrelinhas, ele ressaltou que o setor defende a retirada de dois mil itens da substituição tributária, conforme prometido pelo governo. Para atender a essas e outras demandas do G7, Ratinho deverá fazer uma mudança na estrutura da pasta. Norberto Ortigara, atual secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), é o nome cotado para substituir o secretário de Estado da Fazenda (SEFA), Renê Garcia Junior, que deverá migrar para o Banco Regional de Desenvolvimento (BRDE).

Conteúdo editado por:Mariana Braga
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