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ômicron
Variante ômicron ampliou o número de casos de Covid no mundo, mas a gravidade das infecções é menor do que a de cepas anteriores| Foto: Pixabay

Recebi isso de um grande amigo que não pode se expressar livremente por receio de perder seu emprego, já que trabalha em um ambiente para lá de esquerda. Ele mesmo escreveu, me mandou meio que para desabafar. Eu lhe disse que publicaria em minha coluna respeitando seu anonimato. E aqui estou eu, honrando minha palavra. O texto foi adaptado e complementado por mim, mas na essência é o que ele me mandou:

Quase tudo que era chamado de teoria da conspiração está se mostrando real. Em negrito, vêm todas as afirmações que eram ou ainda são consideradas “teoria da conspiração” ou “terraplanismo”; depois dos dois pontos, o que realmente aconteceu.

Lab leak: virou mainstream.

Lockdowns não funcionam depois da primeira contaminação comunitária: nenhuma localidade conseguiu impedir a disseminação do vírus.

Medidas de isolamento devem ser restritas aos mais vulneráveis: quem fez isso conteve mortes sem destruir a economia.

Muitas afirmações que eram consideradas “teoria da conspiração” se mostraram corretas desde o início da pandemia

Medidas restritivas prejudicam a economia, destroem famílias e produzem mais mal do que bem: inflação, crise de abastecimento, negócios falidos e desemprego, tudo muito real em nossa atualidade, qualquer que seja o lugar em que estejamos vivendo.

O medo provocado pelas autoridades e pela mídia vai produzir ondas de outras doenças não diagnosticadas e tratadas durante o estado de exceção, além de uma epidemia de doenças mentais: já há economistas nos Estados Unidos demonstrando um pico de mortes não relacionadas à Covid na população de 18 a 49 anos de idade.

Crianças pouco contraem ou transmitem; quando desenvolvem a doença, é a menos severa das manifestações da doença (em outras palavras, crianças saudáveis não morrem de Covid): todas as crianças que morreram de Covid nos Estados Unidos, onde os dados são teoricamente mais confiáveis, tinham em média três comorbidades graves.

Máscaras contribuem apenas marginalmente na contenção da disseminação do vírus. As únicas que funcionam são N95 e devem ser usadas apenas em ambientes fechados: mesmo nos locais com maior aderência ao uso de máscaras de pano a variante ômicron tem simplesmente ignorado esse fator. Com ou sem máscara, as pessoas estão contraindo.

Mortes “com Covid” sendo reportadas como “por Covid”: fato relatado pelo comando do CDC, já que o governo Biden não consegue controlar a pandemia. Na campanha eleitoral, Biden disse que ia acabar com o vírus. Na vida real, morreu mais gente desde que ele assumiu o governo – já com vacina e medicamentos disponíveis – que no governo Trump.

Vacinas não imunizam contra o contágio: 79% dos casos atualmente nos Estados Unidos são entre vacinados, mesmo com a vacinação atingindo apenas 62% da população.

Vacinas não eliminam possibilidade de morte: reduziram, nas não eliminaram como dizia a propaganda do Doria.

Pessoas com duas ou três doses de vacina contraem e transmitem o vírus, além de desenvolver a doença, com a variante ômicron: está acontecendo todo dia e em todo lugar, e deixando óbvio ululante que passaportes vacinais são a coisa mais absolutamente inútil que já se implementou nessa pandemia.

A política pública que mais causou mortes foi a de mandar pessoas do hospital de volta para casa com analgésico, para só retornar ao hospital quando sentissem falta de ar. Contaminavam família e vizinhos, retornavam ao hospital quando a condição já era grave, lotando as UTIs: estupidez autoevidente.

Teve gente que foi banida de redes sociais, incluída em inquéritos no STF e processada por crime de opinião. Depois que as “teorias da conspiração” são comprovadas como fatos, ninguém recebe nem sequer um pedido de desculpas

Uma das medidas mais eficazes contra a manifestação mais severa da doença é manter um estilo de vida saudável, incluindo boa alimentação, atividade física, controle do stress e do peso. Nada se alinha com trancar as pessoas em casa e fechar as escolas: a letalidade da doença em países com baixo índice de obesidade é impressionantemente mais baixa.

Ainda são tratadas como teoria da conspiração:

“hospitais reportam mais mortes ‘por Covid’ porque têm incentivos financeiros para fazê-lo”;
“vacinação obrigatória de crianças beira o crime”;
“efeitos colaterais das vacinas são muito mais frequentes e severos do que as autoridades registram, reportam ou permitem que seja reportado”;
“há uma motivação política para aumentar o controle do Estado sobre os indivíduos, e esse controle nunca retroage. Amanhã, vão querer criar passaporte de quitação de imposto, de situação eleitoral etc. O fim desse processo é algo como o sistema de ‘crédito social’ da China, onde você perde pontos por atravessar a rua fora da faixa ou ouvir música alta em casa, e os ganha por dedurar o vizinho ou ajudar o Estado a exercer mais e mais controle”.

Muita gente já foi chamada de “teórico da conspiração”, “anticiência”, “antivax” e “disseminador de desinformação”. Teve gente que foi banida de redes sociais. No Brasil, são incluídos em inquéritos no STF e processados por crime de opinião. Depois que as “teorias da conspiração” são comprovadas como fatos, ninguém ganha o perfil de volta, ninguém ganha processo contra difamação, ninguém recebe nem sequer um pedido de desculpas. A sanha dos sabe-tudo que controlam o país se volta contra a mentira em que eles querem que as pessoas acreditem hoje. E, de mentira em mentira, empurram o país para o precipício do autoritarismo.

Como Queríamos Demonstrar.

Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos
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