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Amador também é profissional
| Foto:
Aniele Nascimento / Gazeta do Povo

Nesses dois anos fazendo matérias para o Fôlego aprendi que o esporte é sinônimo de superar limites. Ouvi histórias de pessoas que passaram por cima de doenças, limitações físicas e falta de recursos para competir. Na semana passada estava preparando o material sobre o Brasileiro Duatlon. Fui atrás de um atleta amador, que tivesse uma profissão, que se dedicasse ao esporte nas horas que sobravam no dia. Conversei então o arquiteto Thiago Assad. Aos 29 anos, o Turco já participou de uma edição de mundial na categoria amadora, mas disse que para esse ano objetivo era disputar o Brasileiro, em São José dos Pinhais, entre os profissionais.

Antes da prova, ele me confidenciou que só ia para participar mesmo, pois sabia que chegar entre os primeiros era uma missão quase impossível. Assad surpreendeu chegando em terceiro. De quebra, ele conquistou uma das vagas brasileiras para o Mundial da Espanha. “Terceiro geral, imagina! Você sabe como é difícil”, disse o arquiteto, já no escritório em meio aos projetos da cidade histórica da Lapa.

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