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Exercício com estilo
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Apesar da fama de difícil e elitista, modalidade ganha adeptos e pode ser praticada com baixo investimento em Curitiba

Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
Fabíola Bastos, praticante de tênis, recomenda: “O esporte me desafia todos os dias. E isso me completa como atleta e como pessoa”

Esqueça a rivalidade entre Rafael Nadal, Roger Federer e Novak Djockovic. O tênis – apesar da pecha de elitista e ultracompetitivo – pode ser uma interessante atividade física para iniciantes no esporte.

De forma cada vez mais crescente, o tradicional jogo vem se transformando em uma opção para quem deseja suar a camisa e melhorar a qualidade de vida. Os ganhos são basicamente a melhora no rendimento aeróbico, respiratório e cardiovascular.

A regra número 1 é real­mente não se espelhar nos astros.

Uma partida pode durar de uma a quatro horas. No entanto, para quem está começando, é recomendada a prática entre duas e três vezes por semana com duração de 60 minutos por sessão – só para ilustrar, um profissional treina de quatro a oito horas por dia em atividades divididas em dois períodos de três horas.

“A prática errada do esporte pode acarretar sérios pro­­blemas físicos, como problemas de articulação do ombro, cotovelo, que são os mais comuns”, explica o professor de tênis Paulo Cezar de Sousa, da Viva Esporte Academia.

Além disso, o jogo ajuda na melhora da concentração e na queima de calorias. Mas, para quem deseja perder peso, a atividade não chega a ser a melhor opção por se tratar de uma prática bastante técnica – apesar de ajudar na definição de massa muscular, contam os especialistas.

“O tênis é um esporte que contribui muito na parte aeróbica com a definição dos músculos da parte da panturrilha e coxa, além da resistência muscular”, explica o professor de Educação Física Luiz Fernando Alves.

Por ser um esporte simples (pode ser praticado com apenas duas pessoas), o tênis se torna uma opção de lazer e entretenimento fácil de pra­­ticar. No padrão mais “em conta”, custa apenas uma ra­­quete (de R$ 60 a R$ 500) e um calçado antiderrapante – em torno de R$ 300.

Para a estudante de Edu­­cação Física, Fabíola Bastos, além da contribuição física, outro legado do jogo é o fator motivacional. “O esporte me desafia todos os dias. E isso me completa como atleta e como pessoa”, diz.

Ela pratica o esporte desde os 15 anos. No início do ano, Fabíola foi uma das atletas a representar o Brasil no Campeonato Mundial Sênior, disputado nos Estados Unidos. Ao lado de sua parceira de quadra, Mônica Gulin, ficou em 11.° lugar.

Assim como Fabíola, o tênis também passou a fazer parte do dia a dia do estudan­te Thiago Passos. “Para mim se tornou um estilo de vida. Quando não jogo, sinto uma diferença muito grande. Parece que não é a mesma energia”, conta.

Para quem deseja começar no esporte é recomendado procurar um professor e um bom material. Apesar de ser um esporte de alto custo (uma mensalidade nas melhores sai em média R$ 300), existem em Curitiba algumas alternativas para quem não pode pagar aulas particulares.

Além das quadras espalhadas pelas praças da cidade, o atleta pode se inscrever em projetos sociais da prefeitura que oferecem aulas gratuitas com o acompanhamen­­to de instrutores, além dos materiais.

O objetivo é oferecer à população uma opção de um esporte educativo, inclusivo, cooperativo e saudável. Os interessados devem procurar as regionais do seu bairro e se inscrever para participar.

Serviço:

Quem deseja fazer aulas gratuitamente precisa ir a alguma das nove regionais da prefeitura para fazer o cadastro. A regional do bairro Portão, com maior número de quadras e aulas, fica na Avenida Presidente Arthur da Silva Bernardes. Fone: (41) 3228-1610. Outras opções particulares: Viva Esportes Academia, Rua Padre Germano Mayer, 280 – Cristo Rei. Fone: (41) 2105-5173. Clube Curitibano, Rua Lamenha Lins, 2691- Parolin. Fone: (41) 3332-2028.

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