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O repórter fotográfico André Rodrigues confere a ação com spray de pimenta. Foto: Henry Milléo

Por André Rodrigues

Jornalistas do jornal Gazeta do Povo e Tribuna do Paraná participaram neste sábado (24) do Primeiro Curso de Sobrevivência em Ambientes Hostis para os profissionais de Imprensa, promovido pela Polícia Militar do Paraná. O curso propiciou o conhecimento de métodos e técnicas que podem auxiliar na segurança durante eventos críticos como acompanhamento de operações e manifestações.

Os profissionais que acompanharam o curso tiveram a oportunidade de assistir palestras aplicadas pelos profissionais do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) – principal tropa de atuação nas manifestações, em rebeliões, reintegração de posse, entre outras situações de risco – e entender um pouco dos procedimentos adotados em ação para prevenção e controle de distúrbios.

O papel do jornalista, a segurança e a postura dos profissionais na realização de reportagens em ambientes hostis, foram debatidas por meio de atividades teóricas e práticas. A ideia é esclarecer o profissional de imprensa acerca do ambiente operacional, das possíveis ameaças e riscos na cobertura e condução dos fatos que chegarão ao público.

Foto: André Rodrigues

Foto: André Rodrigues

“Para os profissionais que trabalham diretamente na cobertura de confrontos, o curso foi válido, porque deu para entender melhor como funciona a estrutura de atuação policial nesses casos de confrontos”, diz o fotojornalista Henry Milléo. “E, assim, planejar uma forma de ação mais consistente no trabalho da cobertura jornalística.”

As manifestações e a intensidade dos protestos estiveram no cerne do debate. Inclusive, foram relembrados casos como o ocorrido com o repórter cinematográfico Santiago Ilídio Andrade, da TV Bandeirantes, que foi atingido por um disparo de rojão durante um protesto no Rio em 2014 e de Gelson Domingos, morto por um tiro de fuzil na favela de Antares em 2011, quando acompanhava uma operação policial. Assim, como outras situações nas quais os profissionais de imprensa foram alvos também por parte isolada da polícia.

Foto: André Rodrigues

Foto: Henry Milléo

“A iniciativa do Comando da Policia Militar do Paraná em se aproximar dos profissionais de imprensa que atuam em conflitos urbanos é de grande importância, pois os jornalistas passam a conhecer, principalmente, o poder dos artefatos e ações utilizadas podendo assim evitar danos à integridade física”, opina o repórter fotográfico Marco André Lima.

Foto: André Rodrigues

Foto: Henry Milléo

De forma geral, além da questão da segurança, foram tratados temas específicos como o estudo e efeitos dos agentes químicos, tipos de munição menos que letais, bombas caseiras e outros artefatos.

Foto: André Rodrigues

Foto: André Rodrigues

Foto: André Rodrigues

Foto: Henry Milléo

Foto: Marco André Lima

Foto: Marco André Lima

Foto: Henry Milléo

Inédito
O evento promovido pela Polícia Militar do Paraná é uma iniciativa inédita e pioneira. É promovido em tempos de inquietação social, próximo à realização de um dos maiores eventos esportivos: a Copa do Mundo Fifa. Todos os profissionais que participaram receberam certificado e estão convidados para os eventos futuros.

Além dos profissionais de imagem André Rodrigues, Marco André Lima (Tribuna do Paraná), Henry Milléo (Gazeta do Povo), Gerson Kleina (Tribuna do Paraná), Ivonaldo Alexandre (Gazeta do Povo) também participou Adriana Brum (Gazeta do Povo), Marco Charneski (Tribuna), entre outros.

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