O jogo da seleção brasileira contra a Tanzânia pouco acrescentou tecnicamente ao time de Dunga. Porém, para quem foi cobrir jornalisticamente a partida, a passagem pelo país do leste africano foi válida.
Muito mais do que um carimbo que nunca mais terei no meu passaporte, à ida para Der Es Salaam marcou. Um pouco pelo lado negativo. Colegas da imprensa brasileira foram assaltados e a dificuldade de trabalhar foi imensa.
Pelo lado positivo, o prazer de saber que o fato de ser brasileiro, às vezes, abre portas e que a pobreza extrema vivida em boa parte da Tanzânia, faz valorizar tudo que temos na nossa terra.
Nessa foto abaixo, estou em frente do moderníssimo Estádio Nacional procurando notícias com o povo local. Esse pessoal aí não tem dinheiro nem para comer direito, quanto mais para entrar no jogo. Me cercaram. E o Albari Rosa, fotógrafo da Gazeta, jura que só não fomos assaltados porque ele comprou essa boina (aliás muito feia) que o cidadão está segurando ali. É um registro histórico.
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Leia o relatório completo da Câmara dos EUA que acusa Moraes de censurar direita no X
-
Revelações de Musk: as vozes caladas por Alexandre de Moraes; acompanhe o Sem Rodeios
-
Mundo sabe que Brasil está “perto de uma ditadura”, diz Bolsonaro
Deixe sua opinião