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A chapa esquentou para os professores…
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Em tempos de aquecimento global, desastres ambientais e previsões catastróficas de fim de mundo cada vez mais próximas, educar nossas gerações futuras para a sustentabilidade é urgente. Urgente até pode ser, mas fácil definitivamente não é.

O significado da palavra sustentabilidade está relacionado ao equilíbrio entre meio ambiente, economia e sociedade. Educar para a sustentabilidade é formar nossos pequenos cidadãos para valorizar a diversidade, combater o preconceito, preservar e conservar o meio ambiente, reduzir impactos da ação do homem, consumir com mais consciência, otimizar recursos naturais, mitigar mudanças climáticas, evitar a poluição… São tantas iniciativas – e tão complexas, que a tarefa de ser professor vai ficando cada vez mais difícil e demandada.

Mas isto não é impeditivo para vários educadores. Um exemplo de atividade que, além de promover a educação para a sustentabilidade, ainda contribuiu para a alfabetização de alunos, utilizando o jornal Gazeta do Povo, vem do município de Campina Grande do Sul. Na Escola Municipal Antônio José de Carvalho, as professoras Roseli Vicentin e Elieda Maciozek desenvolveram um projeto relacionado ao correto descarte de lixo. O problema foi detectado como um dos mais graves da comunidade em torno da escola e as ações relacionaram a leitura de notícias presentes no jornal, seguida por uma discussão e interpretação dos textos para finalizar com uma atividade lúdica.

“A leitura, discussão e interpretação dos textos era seguida pela construção de brinquedos feitos com sucata”, lembra a professora Elieda. Após a construção dos brinquedos, os alunos elaboravam textos relatando como fizeram. “De forma simples, os estudantes aprenderam Língua Portuguesa, Ciências, Geografia, se alfabetizaram e ainda participaram de uma atividade ambiental”, relata a professora Roseli Vicentin.

Se, no início do ano, as professoras tinham que ler as notícias para seus alunos, ao final, os próprios alunos liam com desenvoltura. “Foi muito gratificante receber pais agradecendo pela realização do projeto e pela alfabetização de seus filhos”, lembra Roseli. A professora Elieda destaca outro resultado importante: “Os alunos tornaram-se mais críticos sobre a questão ambiental, percebendo que eles também podem fazer alguma coisa para contribuir com essa mudança”, conta.

O estudante Carlos Manoel Henrique dos Santos é exemplo deste resultado. “O que eu achei mais legal é que agora eu posso ajudar a mudar o mundo, que está muito poluído”.

Com professoras como Elieda e Roseli, os Carlos, Paulos, Marcelas e tantos outros alunos já estão mudando o mundo, começando com suas práticas. Para estes, a “chapa” ainda não esquentou.

Arquivo IRPC
Alunos do Projeto Ler e Pensar, trabalhando com o jornal Gazeta do Povo

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