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Basta corrupção!
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Alex Kalina/Stock.xchng

Muito tem se falado em corrupção na política brasileira. Mais recentemente, casos na administração federal, Congresso Nacional e até Poder Judiciário, que pareciam imunes a esse tipo de problema. Apesar de não haver a justiça tão desejada, esses escândalos têm tido grande repercussão na mídia e também suscitado debates, indignação e manifestos por parte da população.

E não é por menos. Em 2011, o Transparency International divulgou o ranking mundial de corrupção de 183 países. O Brasil ocupa a vergonhosa posição de 73º com uma pontuação preocupante de 3,8 – a pontuação varia de 0 (extremamente corrupto), a 10 (plenamente transparente).

Claro, cidadania, sustentabilidade e sociedade sã não combinam com esse cenário. Mas afinal, onde nasce a corrupção? Por que achamos que “a maioria dos políticos brasileiros são corruptos”? Se você questiona isso, provavelmente não se considera corrupto.

Certo. Mas o ato ou conivência em subornar uma ou mais pessoas em causa própria ou alheia não é dádiva exclusiva de governantes. A corrupção é aspecto cultural; ela nasce de um conjunto de comportamentos individuais, formando uma sociedade que reflete esse tipo de atitude.

Que tal fazer um teste? Você já furou fila, no supermercado, na loja, no trânsito? Recebeu um “troquinho” a mais e não devolveu? Quando viaja, se a estrada está congestionada, alguma vez já pegou o acostamento? Já subornou guarda no trânsito em uma blitz? Acredita que sempre há um jeitinho para resolver aquele problema de maneira mais fácil e rápida?

Os políticos são representantes dessa sociedade. Eles são reflexo de você mesmo. Por isso, essas pequenas atitudes em nada diferem de atitudes vergonhosas dos governantes corruptos desse país. Infelizmente, em nossa cultura, muitas vezes somos corruptos na medida de nossas possibilidades. Pense nas pequenas ações do seu dia a dia. Reflita sobre isso: o combate à corrupção começa com cada cidadão e nas ações do cotidiano.

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