A maioria das promessas de melhora da sociedade, do planeta e de nossas vidas está centrada na educação. É bem fácil encontrar discursos sobre como uma educação de qualidade faz a diferença e sobre como as atividades educativas são capazes de promover mudanças.
As escolas já se organizam, hoje, de forma a aproximar estes discursos de suas práticas e a primeira mudança que ocorre é no entendimento de escola como parte integrante da vida; e assim sendo, os conhecimentos nela produzidos, como vivos e ligados às atividades cotidianas. A escola passa a ser reconhecida, então, como parte da vida de cada um que por ela passa.
A utilização de projetos educacionais tem crescido bastante nas escolas e também tem sido pauta de diversas matérias em revistas de educação. Muitos destes projetos, alinhados com o pensamento de integração entre escola e cotidiano, usam da comunicação como pano de fundo para organizar as mais diversas ações educativas.
Tais projetos estão apoiados nas teorias de educomunicação, estudos que mostram, por exemplo, que com a mídia é possível ensinar, tendo em seus conteúdos recursos para desenvolver a aprendizagem dos estudantes nas aulas comuns da escola.
Um exemplo disso é o uso de jornais nas salas de aula, para estimulo à aprendizagem. Além disso, também é possível educar para a mídia, tendo a informação como pano de fundo para entender as relações sociais, a estrutura da sociedade em que se vive e também a própria realidade. Nesse aspecto, não devemos esquecer que entender já um é passo para agir com autonomia e consciência.
Existe ainda a possibilidade de educar pela mídia, utilizando-se do seu potencial e força para dar voz e expressão para os estudantes. Iniciativas como a criação de jornais da escola, rádio escolar ou telejornais são exemplos de como educar pela mídia.
Assim, podemos entender que a educomunicação já se responsabiliza pelo processo de transformação da sociedade. Com as atividades já praticadas em diversas instituições de ensino, ficam claros o estímulo e o desenvolvimento da cidadania em cada um dos estudantes.
No entanto, não podemos esquecer que nós também temos um papel nesse processo. Mas o que estamos fazendo para contribuir? Compartilhe conosco suas práticas!
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