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Felicidade e Sustentabilidade
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Qual a relação da felicidade com a sustentabilidade? Essa é uma pergunta natural que ecoa em uma sociedade capitalista, influenciada pelo consumismo e competitividade, atrelada a deterioração do meio ambiente e do ser humano.  Quando o mais importante é o que se tem e valoriza-se o que traz status, em um meio onde há a necessidade clara de ser aceito pelo outro, como preocupar-se com o que somos?

Seguindo essa linha de pensamento, percebemos a sustentabilidade apenas nos aspectos econômicos, ambientais e sociais, e seguindo uma lógica sustentável de pensamento, será que nos lembramos de ser sustentáveis consigo mesmo?

Estamos no caminho que gostaríamos de estar? Aquilo que fazemos no nosso dia-a-dia nos sustenta emocionalmente e espiritualmente? Além de não jogar lixo no chão ou na rua, separar o reciclável, andar mais de bicicleta ou a pé, consumir orgânicos, que outras atitudes ou rotinas sustentáveis vivemos?

Selecionamos o que pensamos, que nos leva a crer no que cremos? Como e o que ensinamos aos nossos filhos? Como cuidamos da nossa espiritualidade, da nossa família, da nossa satisfação pessoal com o trabalho que desenvolvemos? Como as nossas ações impactam na nossa qualidade de vida e também na vida de quem nos rodeia?

Somos produtos e produtores da realidade na qual estamos inseridos, temos autonomia e responsabilidade, se algo vai ou não vai bem, o que fazemos contribui para essa ordem ou para esse caos social. Antes de sermos um profissional ou um consumidor somos um ser humano. Quando a prioridade constante é financeira ou está na vaidade de sermos o ‘’melhor no mercado de trabalho’’ corremos o risco de nos tornarmos um produto, que pode ser pego em uma prateleira para ser consumido por quem tem como pagar. O individualismo e o materialismo podem nos afastar do que nos faz realmente feliz.

Entramos na onda e muitas vezes nos esquecemos do essencial, somos seres humanos! Se não olharmos mais para si mesmos e ousarmos a ressignificar padrões comportamentais aos quais parecemos ‘’fadados’’ a reproduzir, se não nos questionarmos sobre o que nos é sustentável, ficaremos sempre à margem de nós mesmos. Robotizados, acordamos, trabalhamos, compramos, estudamos para ganhar mais e trabalhar melhor, para comprar mais e não entendemos o significado que tudo isso tem, além do valor monetário.

Qual o nosso real valor para a sociedade? O caminho pelo qual andamos é o que queremos seguir?

Finalizamos esse post com um vídeo que nos convida a olhar para si e fazer uma reflexão sobre o caminho que queremos seguir e que ações nos levam ou não nos levam a esse caminho. Faz-nos pensar que a felicidade está na trajetória, nas ações praticadas alinhadas com o nosso modo de olhar a realidade. Sobre como nos relacionamos com o mundo e consigo mesmo. Sobre o que alimenta e sustenta a nossa felicidade.

 

*Artigo escrito por Eliane Schlichting, psicóloga e responsável pela regional de Cascavel do Instituto GRPCOM.

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