Gestão horizontal: o segredo do sucesso da Irmandade Evangélica Betânia

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Com cinco frentes de atuação e nove projetos sociais, a Irmandade Evangélica Betânia é responsável pelo atendimento de mais de 3 mil pessoas por ano. Em 42 anos de história, a Instituição tornou-se uma referência para a comunidade e outras Organizações da Sociedade Civil de todo o Paraná. Não à toa, em 2019, ela foi reconhecida pelo 1º Prêmio Impulso de Boas Práticas no Terceiro Setor, do Instituto GRPCOM, na categoria liderança.

“O nosso modelo de gestão horizontal faz toda a diferença. Temos hoje quase 200 colaboradores. É muita gente envolvida. Então, procuramos sempre promover reuniões com os coordenadores de todas as áreas para trocar informações, provocar momentos de discussão e rever nosso planejamento estratégico. Esses momentos com toda a equipe são preciosos.” – destaca Carolina Trindade, coordenadora de comunicação da Irmandade Betânia.

Na pandemia, esse modelo de gestão foi posto à prova, com o fechamento de todas as unidades geradoras de recursos da entidade: um hotel, uma pousada e uma escola particular. Os três não puderam funcionar durante o período, por questões sanitárias.

“Foi um momento muito difícil para toda a Instituição, com um impacto de quase 26% da nossa receita, que já não vinha em uma situação muito favorável.  Reduzimos custos, redefinimos alguns contratos e seguramos, ao máximo, nossa equipe. O fato de termos essa liderança democrática ajudou muito, porque conseguimos nos fortalecer, pensar juntos e esperar passar pra ver o que ia acontecer” – ressalta Carolina.

Hoje, com a retomada das atividades econômicas, a entidade vem, pouco a pouco, retornando seus atendimentos, que ainda não voltaram ao patamar de 2019 (pré-pandemia). Segundo Carolina, a Irmandade busca novas fontes de captação de recursos não só para manter a sustentabilidade institucional, como também para expandir a atuação da entidade, especialmente na área da educação.

“A gente sabe que a demanda social é muito grande por creches e educação infantil em Colombo e em toda a região metropolitana. Uma de nossas escolas sociais da região atende atualmente a 66 crianças, mas temos espaço físico para contemplar até 200 crianças. Faltam só os recursos. Queremos muito completar esse quadro e estamos trabalhando e buscando recursos para isso – finaliza.

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