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Como diriam os mais velhos: “Os tempos são outros…”. “Porque na minha época…”. Então tudo isso é verdade. O mundo mudou e o tempo passou rápido. A velocidade das informações e das coisas é muito maior. Hoje consumimos uma quantidade gigante de notícias, instruções e principalmente tarefas, que quando vemos, não conseguimos fazer aquilo tudo que estava proposto.

Mas aí vem a pergunta: O tempo “diminuiu” ou as tarefas “aumentaram”? A exigência por performance e a quantidade de informações obriga com que tenhamos uma lista de prioridades, pois são elas que nos direcionarão na administração do tempo. É o que afirma a professora e especialista em gestão do tempo Melissa Antonychy. “Pesquisar, treinar e formar novos hábitos voltados para produtividade, se apropriando de novas recompensas, conforme os ensinamentos de Charles Duhhig e com a utilização de ferramentas de priorização. Considero que estas são ações que nos ajudam de forma considerável na organização das nossas tarefas”.

Mas para saber como se posicionar é necessário quais são os maiores compulsores (comportamentos, atitudes, características), que são herdadas de nossos parentes e pessoas do convívio. Ter uma autopercepção do cenário é um passo importante para alcançar este objetivo. Por isso, hoje com o advento das redes sociais, é preciso ter certo cuidado no uso das mesmas. Estes canais podem servir de desenvolvimento pessoal, desde que seja utilizado de forma responsável.

Outra coisa que influencia e muito a realização de tarefas, e consome um tempo considerável, é o entorno do profissional. Muitas vezes, os problemas, as pessoas e os cenários ao redor acabam atrapalhando, ou em alguns casos ajudando, no gerenciamento do tempo. Melissa aponta que o entrelaçamento de compulsores pode ser um ponto que atrapalha, “a exigência de que sejamos perfeitos, fortes, que temos que agradar a todos, é que dificultam a gestão de nossas maiores prioridades diárias e acabam por determinar regras, normas, costumes contrários à produtividade de uma família, de uma empresa ou qualquer outro ambiente”, afirma.

Otimizar o tempo é sempre a melhor maneira para conseguir realizar tudo o que queremos. Além de que aumenta nossa produtividade e certamente a qualidade de vida. Melissa encerra a entrevista com dicas para melhorar a gestão do tempo. “Ter um plano de vida, com todos os seus objetivos e prioridades clarificados. Apropriar-se diariamente de suas importâncias, ou seja, o que foi descrito no seu plano e lhe trará resultados reais. Pois fazer o que realmente vem ao encontro do que projetamos traz satisfação e consequentemente mais saúde, mais autoestima e produtividade. Quando temos consciência que podemos redirecionar nosso foco e energia e até mesmo as emoções consideradas negativas e o estresse para a execução dos nossos mais nobres objetivos, percebemos o quanto temos de tempo disponível e suficiente para termos uma vida de resultados e ao mesmo tempo com muito equilíbrio”, finaliza.

*Artigo escrito pela equipe do ISAE/FGV, publicado também na 39ª Edição da Revista Perspectiva. O ISAE/FGV é uma instituição parceira do Instituto GRPCOM.

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