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Precisamos combater a exploração sexual
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Gazeta de Maringá

Infelizmente, os casos de exploração sexual no mundo têm sido cada vez frequentes. Trata-se de um crime organizado que, segundo dados da ONU, já ultrapassa em lucro o trafico de drogas.

A exploração sexual de mulheres tornou-se um negócio profissionalizado. É cada vez mais comum encontrar prostitutas nas ruas, em anúncios de jornal e em sites na internet. A prostituição em si não é crime, pois segundo a lei toda pessoa é dona do seu corpo e pode usá-lo como quiser. O problema é a exploração sexual, o tráfico de homens e mulheres forçados a prestar esse tipo de serviço e muitas vezes sendo até levados para fora do país. É contra isso que devemos lutar.

Outra questão é a exploração sexual de crianças e adolescentes. Isso é crime! Com pena de 4 a 10 anos de reclusão, além da multa. Mas será que o cumprimento da lei é prioridade do Estado?

A realidade é que não existe estrutura suficiente para implementação da legislação vigente. Seriam necessárias mais delegacias, juizados e varas especializadas na proteção da infância. E ainda, mais unidades de saúde e um Instituto Médico Legal com pessoal treinadas para receber as vítimas e fazer um exame de corpo e delito criterioso.

Trata-se de um problema mundial e o 23 de setembro, Dia Internacional contra a Exploração Sexual, é a oportunidade de refletir sobre este tema, deixando de lado nossos preconceitos e tabus. É preciso enfrentar o problema e agir.

Em época de eleição, devemos incluir esse tema na nossa decisão de voto. Quantos dos nossos candidatos estão preocupados com isso? Quantos estão apresentando alternativas de controle?

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