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Damascos Food
| Foto:
Guilherme Caldas
Olhando assim nem parece tanta comida, mas…

Só o shawarma já valeria a visita ao restaurante discreto de toldo vermelho que fica ali na Barão do Rio Branco, quase esquina com a José Loureiro, mas resolvemos mandar vir a refeição. Servida no esquema de comercial (isto é, em vários pratos separados), num primeiro momento pareceu que nem era tanta comida assim, mas a verdade é que veio tão bem servido que foi difícil terminar os pratos. Comida farta e tempero excelente.

Guilherme Caldas
Tarek, recém saído da cozinha, se preparando pra botar uma sonzeira.

Uma dificuldade adicional foi descobrir o nome do que foi servido. Chegado da Síria há três meses, Tarek, que comanda a cozinha do Damascos, começou a aprender português apenas no Brasil. Bem que ele tentou, mas como eu não falo árabe, ficou meio complicado saber o nome de alguns dos pratos da refeição. Só deu pra saber que estava tudo uma delícia. Seu sócio Waled, que cuida dos shawarmas – e está no Brasil há bastante tempo – poderia ter ajudado, mas o movimento do final da manhã já não dava folga.

E não adiantou muito tentar olhar cardápio. No Damascos, pratica-se o que se pode chamar de “almoço surpresa”: só dá pra saber o que vai ser servido na hora em que os pratos saem da cozinha para o balcão onde são servidas as porções. A decisão suprema sobre qual será a refeição do almoço fica por conta do Tarek e, antes dele sair da cozinha, nem a Nara, que organiza tudo e atende as mesas, sabe dizer com exatidão qual vai ser o prato do dia.

As escolhas no horário do almoço são a refeição, que sai por R$ 15,00 e, se você for um dos primeiros fregueses a chegar, demora um pouco pra sair (mas não muito), e o shawarma, que sai rápido e resolve a parada da maioria dos mortais por R$ 7,50.

Guilherme Caldas
Utensílios para preparar o café árabe. No fundo da prateleira, o certificado do Guinness que ainda não foi pra parede.

Outro ponto forte do Damascos são os doces árabes. Depois da comilança dos pratos de nome difícil, sobrou espaço apenas para o folhado que, com um café árabe (tenho horror à maioria dos espressos serivdos pela aí), é o arremate perfeito antes de continuar o dia. Não chegamos a provar, mas um frequentador assíduo do lugar nos garantiu que o bolo servido ali – também feito pelo Tarek – é sensacional.

Na Síria, Tarek trabalhava no ramo de buffet e confeitaria e entrou para o Livro dos Recordes, como atesta um certificado que ainda não foi pra parede, participando da produção do maior doce folhado do mundo. Se ficou tão bom quanto o que provamos no Damascos, o pessoal do Guinness deve ter se esbaldado.

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Serviço
Damascos Food

Rua Barão do Rio Branco, 206 – Centro (verifique a localização no Mapa da Baixa Gastronomia)

(41) 3014-6221

Aceita cartões

De segunda a sábado, das 9:00 às 22:00 (no sábado, apenas lanches).

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Mapa da Baixa Gastronomia
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