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No Costelão do Schapieski
| Foto:
Rafael Dabul
O Costelão do Schapieski

Chegou o dia de, finalmente, conferir de perto este que foi um dos primeiros lugares a ser indicado na época da criação do Mapa da Baixa Gastronomia. Quem não é de São José dos Pinhais pode pensar que se trata de um local remoto, difícil de chegar, mas não pode haver engano maior: o Costelão do Schapieski é praticamente uma instituição. Seu amplo salão é frequentado por todo tipo de gente e é fácil conseguir indicações na cidade.

Rafael Dabul
Pra abrir o apetite

Seu João Schapieski é quem organiza o salão, orienta garçons e churrasqueiros e ainda consegue arranjar tempo pra receber pessoalmente cada um das centenas de fregueses, que, nos fins de semana, a partir de meio-dia e meia, lotam o restaurante e formam fila na entrada.

Filas que motivaram a mudança de endereço. Entre 1985 e 1995, o Costelão funcionou em um endereço próximo. “As filas começaram a ficar grandes demais e a gente achou melhor se mudar para este galpão maior”, seu João conta, admitindo que a vinda de diversas fábricas para a cidade foi uma dos fatores que impulsionou o restaurante.  

O bom atendimento começa na entrada, com uma mesa com batidas e cachaça pra abrir o apetite e ajudar a espera a passar mais depressa, e continua no salão onde, por mais lotado que o Costelão esteja, sempre há um garçom atento. Nossa mesa era grande e num canto mais escondido e, mesmo assim, não ficamos uma única vez caçando garçons. Quem preferir pode, ainda, retirar seu pedido direto no balcão, com vista para as grelhas e espetos abarrotados. Apreciadores de sushi ou de lascas de pupunha talvez fiquem um pouco desapontados com uma churrascaria aonde se vai pra comer carne.

Mas seu João não faz tudo sozinho “esta é uma empresa familiar”, ele explica. Começando por dona Marta, sua esposa, que cuida do caixa, o Costelão é tocado também pelo filho e pela nora.

Rafael Dabul
O nome é Costelão, mas tem alcatra, mignon, galeto…

Apesar do “Costelão” no nome, o freguês pode pedir, sem medo de errar, diversos acompanhamentos. A polenta frita e o risoto vão muito bem com o galeto assado e a linguicinha que ajudam a esperar pelo mignon e pela alcatra. Que deveriam entrar num compêndio de como preparar carnes na grelha.

E a costela… amigos… sem aquele negócio de vir mais osso e gordura do que carne. De comer de joelhos.

E nas quintas, único dia em que o restaurante funciona também para o jantar, ainda tem a lendária rabada do Schapieski.

Vai ver é por isso que o seu João não se preocupa muito com publicidade. “Minha melhor propaganda é o freguês satisfeito”. Um amigo confirma a história, “trouxe meu sogro, prometendo que ele nunca mais ia querer voltar naquelas churrascarias afrescalhadas”. Dito e feito: mais um freguês devoto.

Rafael Dabul
Quem preferir, pode fazer o pedido no balcão.
Rafael Dabul
Seu João Schapieski recepciona todos os fregueses pessoalmente.

Serviço

Rua João Leopoldo Jacomel, 1018, São José dos Pinhais, (41) 3282-5075 (encontre no Mapa da Baixa Gastronomia).

Aceita cartões. Aceita encomendas.

Horário de atendimento: almoço de terça a domingo, jantar somente às quintas.

Encontre no Mapa da Baixa Gastronomia

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