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Fiuza: seguimos aqui trazendo relatos de ocorrências graves pós-vacina de covid, à espera de investigação
Fiuza: seguimos aqui trazendo relatos de ocorrências graves pós-vacina de covid, à espera de investigação| Foto: Pixabay

Múltiplos casos de efeitos adversos surgidos após a aplicação das vacinas de covid permanecem sem investigação oficial. A possibilidade de se determinar, ou pelo menos de se projetar o risco real dessas vacinas (em desenvolvimento) depende da investigação da relação causal entre esses eventos e as vacinas aplicadas nas pessoas que relataram problemas.

Como a imprensa praticamente não noticia eventos desse tipo, seguimos aqui trazendo relatos de ocorrências graves pós-vacina de covid, à espera de investigação. Número de notificação na Anvisa: 11-899-509-469.

“Meu nome é Lúcia, sou da cidade de Resende – RJ. Minha filha Isabelle Correia de Souza, de 18 anos, tomou a 3° dose da Pfizer no dia 25/01/2022 e no dia 02/02/2022 começou a sentir no período da tarde formigamento na língua, logo após dores nos pés e ao anoitecer as dores e formigamentos foram subindo pelas pernas, depois se espalharam por todo corpo (dores fortíssimas).

Ela sentiu tonteira, dificuldade para respirar e fraqueza nas pernas por toda a noite. Eu queria levá-la imediatamente para o hospital, mas ela quis esperar um pouco. Às 05:00 da manhã no dia 03/02/2022 fomos para a Unimed de minha cidade. Como ela já teve um quadro de depressão, a medicação já estava registrada lá. O médico examinou minha filha e disse que era ansiedade.

Ele receitou para tomar no hospital uma injeção para dor. Perguntou se a dor tinha passado, ela disse que não e ele receitou um comprimido de dor para tomar em casa, e disse que a dor ia passar. Fomos para casa e as dores continuaram. Voltamos novamente, o médico do turno da noite disse que era ansiedade e receitou um remédio de gotinhas. Pediu para a minha filha ficar em uma sala pensando em coisas boas que a dor ia passar. Depois perguntou se a dor tinha passado e ela disse que não.

O médico disse que não descartava a possibilidade de ser um problema na coluna. No momento não tinha ortopedista e pediu para que voltássemos de manhã no dia 04/02/2022. Assim fizemos.

Chegamos lá e o ortopedista nem examinou minha filha. Disse que era ansiedade. Implorei para passar um exame, ele disse que o que minha filha tinha era ansiedade e não daria nada no exame. Falou que ele podia encaminhar ela para o clínico do hospital. Fomos para o consultório do clínico e ele disse a mesma coisa, que era ansiedade e enquanto minha filha não colocasse na cabeça que a dor ia passar, a dor não ia passar.

Eu e minha filha choramos no consultório. Ela disse que fazia três dias que estava sentindo dor e nenhum médico acreditou nela. O médico disse que a dor estava na cabeça dela. Eu implorei a ele que pedisse exames, e ele com má vontade pediu somente exame de sangue e urina. Receitou remédio para dor no soro e a deixou na maca o dia todo.

Da cintura para baixo minha filha estava paralisada. Nisso chegou outro médico que trocou de plantão com ele. Disse que eu poderia ir para casa com ela, que os exames estavam normais. Perguntei a ele como levaria minha filha para casa se ela tinha perdido os movimentos da cintura para baixo. Ele respondeu que se eu quisesse ele internava, mas ela ficaria sem remédio até o dia seguinte esperando o neurologista vir, e assim aconteceu.

Quando amanheceu o dia 05/02/2022 entrou um médico e examinou minha filha. Ela já tinha piorado, não conseguia mexer as mãos, braços e não conseguia sentar mais. Estava com falta de ar, não conseguia comer. Voz fraca, olhos embaçados e reclamando que estava enxergando duplicado.

O médico disse que ela estava com reação da vacina e pediu exames para saber se era a síndrome de Guillain-Barré. Disse que minha filha iria para a UTI e que precisaria ser entubada.

Minha filha ficou 17 dias na UTI e veio a óbito no dia 21/02/2022.

Foi desumano o que fizeram com minha filha. Não acreditaram na dor dela e a doença só foi piorando. Ela fez traqueostomia, passou a ter febre e não resistiu. Disseram que ela teve duas paradas cardíacas. Minha filha estava de alta da medicação da depressão há quatro meses, e ainda tiveram a coragem de colocar no atestado de óbito depressão como uma das causas. Ela tinha asma leve e hipertireoidismo, nunca teve problemas no coração, tinha até feito um exame do coração recentemente, e colocaram na causa da morte choque séptico refratário, polirradiculoneuropatia aguda, asma, hipertireoidismo e depressão.

Estou revoltada com essa vacina e com a Unimed de minha cidade. Não acreditaram na dor da minha filha e colocaram depressão no atestado de óbito, sendo que ela estava de alta.”

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