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Os irresponsáveis do “bora vacinar”
| Foto: Bigstock

O Reino Unido não vacina mais crianças saudáveis contra a covid. A política de saúde pública local considera que abaixo de 12 anos de idade os riscos da inoculação não valem a pena. Outros países europeus estão acompanhando essa decisão. Já no Brasil, a política de saúde continua no modo “bora vacinar a criançada” – nesse linguajar esquisito que se impôs em tempo de propaganda substituindo a ciência.

Os baixos riscos da covid na infância comparados com a inexistência de estudos conclusivos sobre efeitos adversos das vacinas – inclusive a longo prazo – não comove os propagadores do “bora vacinar”. Para isso eles precisam fingir que Mateus, Kauã e João Vitor nunca existiram.

Mateus Fontana Pinheiro, de 12 anos de idade, tomou a segunda dose da vacina Pfizer no dia 4 de dezembro de 2021. Na madrugada após a inoculação ele começou a ter tremores e febre. Recebeu antitérmico e pareceu acordar bem. Mas por volta de 8h, conforme relato de sua mãe, Aline, o filho foi até ela e não conseguia falar. Tremia muito, como se estivesse tendo uma convulsão. Estava com a boca, mãos e pés pretos.

Com saturação baixa e batimentos cardíacos irregulares, foi levado às pressas pelos pais para uma emergência hospitalar, em Jundiaí (SP). Mateus chegou vomitando e com batimentos cardíacos muito elevados. Aline conta: “Com a ajuda de uns sete anjos, entre médicos e enfermeiros, cada um fazendo uma coisa, meu filho foi voltando. Eu estava desesperada e só rezava e pedia a Deus e a Nossa Senhora para cuidar dele.”

Já no Brasil, a política de saúde continua no modo “bora vacinar a criançada” – nesse linguajar esquisito que se impôs em tempo de propaganda substituindo a ciência

Mateus ficou três dias internado. Fez uma série de exames e nada foi detectado. Ele não tinha comorbidades, nem mesmo alergias. Não tomava remédios e nunca tinha sido internado ou passado por cirurgia. “Ele estava super bem antes de tomar a vacina. E quase teve um infarto!”, disse a mãe. “Não desejo para ninguém o que eu e o pai dele passamos naqueles momentos de angústia.”

Mateus precisou continuar fazendo exames e monitoramento cardíaco. “Temos dúvidas do como será o futuro. Esses foram os efeitos adversos da vacina a curto prazo. Gostaríamos de saber o que poderá acontecer com ele a longo prazo”, disse a mãe.

Já João Vitor Costa Lima, de 13 anos, morador de Londrina (PR) tomou a primeira dose de Pfizer em 30 de novembro de 2021. Três dias depois começou a passar mal. Sentia palpitações no coração, falta de ar e dor no peito. Tinha muita sede.

“Levamos o João Vitor a um cardiologista”, contou sua mãe. “Foi feita uma bateria de exames, eletrocardiograma, foi colocado Holter, um

eletrocardiograma contínuo e portátil para acompanhamento por 24 horas para identificar distúrbios do ritmo cardíaco.” Veio o diagnóstico: pericardite pós-vacinal. Pericardite é a inflamação da membrana

que cobre o coração. Os exames indicaram que João havia sofrido um pequeno infarto, sem lesão no miocárdio.

João Vitor teve que tomar medicamentos por seis meses e ficar sem atividade física nenhuma até que saíssem todos os resultados. “Ele sempre vai precisar de acompanhamento médico por conta da pericardite”, relatou sua mãe. “Jamais darei uma segunda dose. O médico que o atendeu disse que não havia sequer a necessidade de haver tomado a primeira, uma vez que João já havia tido covid e passou super bem.”

“Quando você leva seu filho para se vacinar, eles nunca falam o risco que as crianças estão correndo! Graças a Deus o João conseguiu me relatar o que estava sentindo. Se fosse uma criança de cinco anos, será que ela saberia contar que estava passando mal?”

Kauã Bandeira e Silva, de 12 anos, totalmente saudável, teve menos sorte. Tomou a vacina da Pfizer no dia 16 de setembro de 2021 na cidade de Dr.

Severiano, Rio Grande do Norte. Dois dias depois começou a ter tremedeiras e fraqueza.

A mãe, Kaliane, levou-o a um hospital local, onde foi informada que seu filho não tinha nenhum problema de saúde. Voltou com Kauã para casa. No quarto dia apareceu uma dor na perna. Seu estado geral foi se deteriorando, até que no nono dia, com um quadro muito agudo de dores e fraqueza, foi levado ao Hospital Wilson Rosado, em Mossoró, onde já chegou morto.

Kauã Bandeira faleceu no dia 25 de setembro de 2021 de tromboembolismo pulmonar e trombose venosa profunda. “Meu filho não era doente, era sadio. Não vivia em hospital. Estudava, fazia tudo.

Infelizmente perdi meu filho”, disse a mãe, em relato ao grupo de assistência voluntária Os Casos Raros.

Os males que atingiram esses três meninos são compatíveis com os possíveis efeitos adversos das vacinas de covid. Nenhum dos três casos foram devidamente investigados pela autoridade sanitária. O programa oficial de imunização continua sem alertas à população sobre riscos graves. “Bora vacinar”.

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