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Lula é o Jason Voorhees brasileiro
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Lula discursou em São Paulo. Selecionei um breve trecho, que decomponho e comento. Lula merece minha atenção. Meu cachorro, Francis, anda com ciúme do Lula.

“Quero avisar a elite brasileira que esperem. Esperem porque vamos voltar. A decisão eu até respeito, que é deles. O que eu não aceito é a mentira que fizeram eles tomarem essa decisão. Quero disputar com eles a consciência do povo brasileiro. Se apresentarem meu crime, desisto da candidatura. Quero desafiar os três juízes que me condenaram que apresentem algum crime que eu tenha cometido. Quero que vocês saibam que quem está no banco dos réus é o Lula, mas quem foi condenado é o povo brasileiro.”

“Quero avisar a elite brasileira que esperem.”

Lula é a elite brasileira. Rico e influente, amigo de empreiteiros e de ditadores, de banqueiros e de celebridades.

 

“Esperem porque vamos voltar.”

Lula parece ter vocação para Jason Voorhees, de “Sexta-feira 13”. Não adianta matar que ele volta quantas vezes for preciso para atazanar a vida alheia. O Brasil de Lula é uma espécie de Groundhog Day em que o day é um eterno Friday the 13th.

 

“A decisão eu até respeito, que é deles.”

Respeita e faz discurso incendiário cinco minutos depois. Respeita e ameaça voltar. Respeita e rejeita a decisão.

 

“O que eu não aceito é a mentira que fizeram eles tomarem essa decisão.”

Por falar em mentira…

 

“Quero disputar com eles a consciência do povo brasileiro.”

Em boca fechada não entra sentença. Lula não se aguenta e deixa claro como é “técnica” sua defesa: ele quer disputar a consciência do povo brasileiro. O que ele quer não é provar sua inocência, mas hipnotizar a plateia. Seduzi-la. Fazer, das urnas, tribunal.

 

“Se apresentarem meu crime, desisto da candidatura.”

Apresentaram o crime. Só falta cumprir o combinado, Lula.

 

“Quero desafiar os três juízes que me condenaram que apresentem algum crime que eu tenha cometido.”

Salvo engano, isso foi feito no dia 24 de janeiro. Cabe recurso. Mas esse é o entendimento dos desembargadores: apresentaram fatos e mais fatos e mais fatos. Crimes e mais crimes e mais crimes.

 

“Quero que vocês saibam que quem está no banco dos réus é o Lula, mas quem foi condenado é o povo brasileiro.”

Mais uma vez, Lula confessa que pretende cooptar a audiência. Ele, quando quer, é o todo-poderoso; quando precisa, é a vítima entre vítimas. Entre um personagem e outro, bota o povo brasileiro no meio ou, mais exatamente, à frente, para levar os tiros. Para Lula, o povo brasileiro é massa de manobra, é bucha de canhão, é criança síria usada de escudo humano.

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