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(Daniel Castellano/ Gazeta do Povo)
(Daniel Castellano/ Gazeta do Povo)| Foto:

O site da CBF publicou hoje à tarde o boletim financeiro do Atletiba de domingo. Além de emocionante e muito bom tecnicamente, o clássico registrou uma série de marcas expressivas de renda e público. Vamos lá.

(Daniel Castellano/ Gazeta do Povo)

(Daniel Castellano/ Gazeta do Povo)

– O público, isso você já está careca de saber, é o maior do Atlético na nova Arena. São 26.773 pagantes, bem mais que os 19.667 da vitória por 1 a 0 sobre o Corinthians, no Brasileiro do ano passado.

(Parênteses necessário. Estes números são de pagantes, referência para cálculo de média de público das competições oficiais no Brasil. Por que não público total? Porque público total engloba todo mundo que estava ali a serviço, como policiais, segurança privado, ambulantes, funcionários dos bares, equipe de limpeza, imprensa e até as duas delegações – enfim, gente que está ali trabalhando)

 

– A Arena não reunia tanta gente em um jogo do Atlético desde maio de 2003, quando o Furacão goleou o Flamengo por 4 a 1 pelo Brasileiro, diante de 27.058 pagantes. Além do fechamento para a reforma da Copa, contribuiu decisivamente para a limitação de público a redução da capacidade do estádio para cerca de 26 mil e depois 24 mil pessoas, por causa do encadeiramento. Notem que, mesmo com Libertadores e vice-campeonato brasileiro entre 2003 e 2015, só um jogo do 4 a 1 sobre o Flamengo até o Atletiba rompeu a barreira dos 26 mil pagantes: Atlético 2 x 1 Paraná, pelo Brasileiro de 2007, com o borderô apontando 26.661 ingressos vendidos.

 

– Um Atletiba não era visto por tanta gente no estádio desde 25 de outubro de 2009. Neste dia, 34.694 pessoas pagaram para ver o Coritiba vencer o Atlético por 3 a 2, em jogo com um gol a favor e outro contra de Ariel e Marcos Aurélio decidindo nos acréscimos.

 

– Um jogo de clubes no Paraná não era visto por tanta gente no estádio desde 3 de março de 2013. Neste dia, 30.098 torcedores pagaram para ver Londrina 0 x 1 Coritiba, no Café, pelo Campeonato Paranaense.

 

– Um jogo de clubes em Curitiba não era visto por tanta gente no estádio desde 11 de julho de 2012, quando 31.382 torcedores pagaram para ver Coritiba 1 x 1 Palmeiras, pela final da Copa do Brasil.

 

– A renda bruta de R$ 964.125 é a maior da nova Arena da Baixada.

 

– Também é a segunda maior da história do futebol paranaense em jogos de clubes. Perde apenas para Coritiba 1 x 1 Palmeiras, na final da Copa do Brasil de 2012. A partida que resultou no segundo vice-campeonato seguido do Coxa no torneio nacional rendeu R$ 1.193.108. No total, há duas rendas em jogos de seleção brasileira que foram maiores. Brasil 2 x 0 Chile, em 2001, pelas Eliminatórias da Copa de 2002, no Couto Pereira, teve R$ 1,3 milhão de arrecadação. O número 1 da lista é Brasil 3 x 3 Uruguai, em 2003, no Pinheirão, teve R$ 1.603.655 de arrecadação.

 

– Os coxas-brancas deixaram nos cofres rubro-negros R$ 138.825 em troca de 1.415 ingressos de visitante para o clássico. É mais do que oito das nove arrecadações do Atlético no Paranaense deste ano. Também é maior que as duas rendas do Furacão na Copa do Brasil.

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