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(André Rodrigues/ Arquivo/ Gazeta do Povo)
(André Rodrigues/ Arquivo/ Gazeta do Povo)| Foto:
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A juíza de Direito Vanessa Jamus Marchi nomeou um perito para realizar auditoria contábil, administrativa e financeira na Federação Paranaense de Futebol (FPF), referente ao período de gestão Hélio Cury. A medida acata parcialmente o pedido da ação impetrada por Atlético, Coritiba e Ricardo Gomyde, candidato derrotado na eleição de março.

 

A ação pedia a destituição preventiva de Cury e toda a diretoria eleita, sob justificativa de gestão temerária e uso da Federação em benefício próprio e de seus familiares. A juíza, porém, entendeu que o “liminar afastamento poderá acarretar mais prejuízo à entidade e a seus filiados, já que a competência do Presidente vai muito além da gestão financeira da entidade, e abrange a administração e organização das atividades desportivas”.

 

Por outro lado, a magistrada considerou “absolutamente necessário verificar as apontadas irregularidades, em razão de haver fundado receio de que venha tornar-se inviável a sua realização em momento posterior”.

 

O perito nomeado tem cinco dias úteis para informar se aceita a indicação. A auditoria tem prazo de 45 dias para ser realizada.

 

Procurado pelo Intervalo, Emerson Fukushima, advogado indicado pela Federação para cuidar do caso, ainda não tinha conhecimento da decisão. Com base em informações passadas pelo blog, disse considerar a medida “uma intervenção indevida do Poder Judiciário na Federação”.

 

“Houve auditoria externa nos contas, o Conselho Fiscal aprovou, a Assembleia Geral aprovou sem ressalvas, o Atlético fez uma série de questionamentos, seus advogados e auditores fizeram toda a verificação. A Federação é uma entidade ultra fiscalizada. É desnecessária a perícia judicial”, afirmou Fukushima, que irá estudar a decisão da juíza e conversar com Hélio Cury para definir a estratégia da Federação.

 

Segundo os autores da ação, se for confirmada a irregularidade pela perícia Hélio Cury ficaria inelegível e aconteceria outra eleição. A ideia, porém, é manter o pedido de posse da chapa de Gomyde ao invés da realização de nova eleição.

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