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Restaram dois caminhos para Deivid: recurso a Brasília e ação na esfera cível. (Albari Rosa/ Gazeta do Povo)
Restaram dois caminhos para Deivid: recurso a Brasília e ação na esfera cível. (Albari Rosa/ Gazeta do Povo)| Foto:
Restaram dois caminhos para Deivid: recurso a Brasília e ação na esfera cível. (Albari Rosa/ Gazeta do Povo)

Restaram dois caminhos para Deivid: recurso a Brasília e ação na esfera cível. (Albari Rosa/ Gazeta do Povo)

O Coritiba conseguiu uma vitória na Justiça sobre o ex-atacante Deivid. Nesta quarta-feira, o Tribunal Regional do Trabalho acatou a tese do clube de separar os contratos de imagem e de trabalho, além de considerar que não houve rescisão indireta, mas sim pedido de demissão da parte de Deivid.

 

Esta decisão elimina cinco dos oito itens que compunham a pedida inicial de R$ 12,5 milhões do atacante. São eliminados os pedidos de R$ 910 mil por redução do complemento de imagem; R$ 583,3 mil de reposição do 13º salário em cima do contrato de imagem; R$ 456,6 mil de reposição do pagamento de férias em cima do contrato de imagem; R$ 339 mil de FGTS não recolhido em cima do contrato de imagem; R$ 924 mil de atraso no direito de imagem (a contestação sai da esfera trabalhista e fica apenas na cível). Só aí há um abatimento de R$ 3,3 milhões no pedido inicial. Em decisões anteriores, já haviam caído os R$ 600 mil de indenização por danos morais e R$ 8,7 milhões de cláusula compensatória por rescisão com base no atraso de pagamento.

 

Ou seja, na fase atual do processo, a dívida está zerada na Justiça trabalhista. Algo que o clube ainda espera a emissão da certidão do julgamento e a publicação do acórdão para confirmar com segurança. O primeiro documento deve sair amanhã; o outro, no prazo de até 15 dias.

 

Dentro do TRT, o máximo que a defesa de Deivid ainda pode tentar são pedidos de embargos para esclarecer alguns poucos da decisão do juiz. Recurso na esfera trabalhista, somente ao Tribunal Superior do Trabalho. Na esfera cível, segue a cobrança do contrato de imagem em atraso. Os R$ 924 mil, fora correção.

 

Da parte do Coritiba, o caso foi conduzido e a tese desenvolvida pelo advogado do clube, Ivo Celli. A vitória pode ser considerada surpreendente. No início do ano, o próprio Coritiba dava a causa como de difícil resolução e estimava em pelo menos R$ 5 milhões o prejuízo – valor que ainda seria atualizado com correções e multa.

 

O serelepe Eduardo Luiz Klisiewicz, vulgo O Simprão, entrou em contato com o escritório de Gislaine Nunes, advogada de Deivid. Os representantes legais do jogador vão aguardar a publicação do acórdão antes de se pronunciar. É certo, porém, que haverá recurso.

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