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Léo Moura e a filha no treino do Flamengo, nesta quinta-feira. (Paulo Campos/ Folhapress)
Léo Moura e a filha no treino do Flamengo, nesta quinta-feira. (Paulo Campos/ Folhapress)| Foto:
Léo Moura e a filha no treino do Flamengo, nesta quinta-feira. (Paulo Campos/ Folhapress)

Léo Moura e a filha no treino do Flamengo, nesta quinta-feira. (Paulo Campos/ Folhapress)

O acordo fechado com Léo Moura – que depende do aval da Fifa para ser assinado – foge em um aspecto do padrão das contratações feitas pelo Coritiba nas últimas semanas. O pacote reforços trazido durante o Brasileirão tem três jogadores com vínculo até o fim do ano (Lúcio Flávio, Marcos Aurélio e Kléber) e um por 12 meses, até 31 de maio de 2016 (Esquerdinha). Se Léo Moura assinar com o Coxa, será por um ano, até 31 de dezembro de 2016.

 

A exceção aberta exatamente para o mais experiente dos reforços – Léo Moura tem 36 anos hoje e estará com 38 ao fim do contrato – atende a um pedido do jogador. Léo Moura e seu empresário, Eduardo Uram, colocaram como condição da qual não abriam mão um contrato maior que o emergencial de seis meses bastante comum nesse tipo de situação. O Coritiba topou tanto para viabilizar o negócio (que pode esbarrar no regimento de transferências da Fifa) como por acreditar que Léo Moura pode ser uma peça importante na montagem do time para 2016 – mesmo que fique uma base deste ano, serão necessários ajustes.

 

Foi exatamente um desentendimento quanto a tempo de contrato que fez Léo Moura deixar o Flamengo. O jogador queria renovar até dezembro de 2015, mas o clube carioca lhe deu o contrato apenas até o fim do Campeonato Carioca. Antes disso, em março, Léo Moura trocou a Gávea por Forth Lauderdale, onde defende o Strikers, da North American Soccer League, segunda liga em importância dos Estados Unidos (lembrando que o sistema de ligas dos esportes americanos não prevê acesso e descenso, então a NASL não é uma segunda divisão da Major League Soccer, embora sua importância seja nitidamente menor que a da MLS).

 

Nos Estados Unidos, Léo Moura tem um salário que pode até ser considerado simbólico perto do que ganhava no Flamengo. Seu último contrato na Gávea era de R$ 300 mil mensais. Na Flórida, ganha US$ 15 mil (cerca de R$ 47 mil).

 

O valor acertado com o Coxa é um pouco acima do salário norte-americano. Perguntado se o valor ficava abaixo dos três dígitos, o vice de futebol Ernesto Pedroso saiu pela tangente. “Não falo de salário de jogador. Salário de jogador só interessa a quem paga e quem recebe”, despistou o dirigente coxa-branca.

 

A decisão de Léo Moura de retornar ao Brasil é muito mais familiar do que profissional. Um primo da mulher do jogador que mora em São Paulo está doente e a família decidiu ficar perto dele. Há uma cláusula no contrato com os Strikers que facilita a rescisão em caso de proposta do futebol brasileiro. Essa cláusula será acionada para liberar Léo Moura do compromisso nos Estados Unidos. Mas só a Fifa – atendendo a um pedido do jogador e seu empresário, não mais do Coritiba – poderá dizer se ele vestirá a camisa alviverde nesta temporada.

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