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Viatura da PM atropela ciclista em Curitiba
| Foto:
Reprodução
Viatura nº 9447 da Polícia Militar do Paraná, que atropelou ciclista na última terça-feira, em Curitiba.

Uma viatura da Polícia Militar do Paraná (PM-PR) atropelou um ciclista na Avenida João Gualberto, no Centro Cívico, na manhã da última terça-feira (13).

De acordo com uma testemunha, o ciclista trafegava na canaleta do ônibus expresso (o que é proibido) em direção ao centro, pelo lado direito, quando foi atingido por uma viatura da PM durante uma conversão repentina à esquerda.

A viatura estaria transitando em velocidade normal, sem acionar o giroflex ou qualquer sinal sonoro.

O ciclista atingiu a lateral do carro, sofrendo queda e ficando desacordado por um tempo. Ele recobrou a consciência depois de alguns minutos.

A testemunha, que registrou fotos do atropelamento, conta que teria sido intimidada pelos policiais, que pediram seus documentos para testemunhar.

Ainda de acordo com ela, ao perguntar o nome do ciclista ferido, os policiais não informaram, limitando-se apenas a informar que o ciclista era membro da corporação.

O ciclista, que entrou em contato com o blog se identificando como Cleverson Tile Bueno, deu os seguintes esclarecimentos:

“Não perdi a consciência, não sou membro da Policia Militar, e sim do Exército. Estou bem, levei algum pontos na cabeça, agora estou bem, e agradeço a preocupação dos PMs que me ligaram para saber da minha saúde e me passaram o telefone deles para contatos. “

Segurança

Em Curitiba, apesar da restrição legal, as canaletas acabam servindo como “ciclovias gigantes”, dada a falta de uma rede conectada e segura. Esse uso, entretanto, deve ser evitado, dado os riscos envolvidos.

O que soa absurdo é a manutenção da situação atual, em que o poder público municipal solenemente ignora a situação de que as canaletas já são compartilhadas, ainda que de forma “extra-oficial”.

Isso só potencializa o risco de acidentes como este ou de tragédias, como a que vitimou o ciclista Edimar Nascimento , já que o ciclista é sempre a parte mais fraca nessa relação.

A questão principal é mesmo o foco na educação e no uso compartilhado e seguro das vias — elementos dessa equação que as cidades mais civilizadas já conseguiram resolver com sucesso.

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