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Essa foi a primeira vez em 2018 que os vereadores de Curitiba não acataram a justificativa de falta à sessão dada por algum colega (Foto: Divulgação)
Essa foi a primeira vez em 2018 que os vereadores de Curitiba não acataram a justificativa de falta à sessão dada por algum colega (Foto: Divulgação)| Foto:

Os vereadores de Curitiba não acataram o pedido de abono de falta a três sessões plenárias feita pela vereadora Professora Josete (PT). Nas sessões dos dias 26, 27 e 28 de março a parlamentar estava acompanhando a caravana do ex-presidente Lula pela Região Sul. Com isso, Josete terá um desconto de cerca de R$ 1,5 mil no salário de R$ 15,1 mil.

Essa foi a primeira vez em 2018 que os vereadores de Curitiba não aceitaram uma justificativa de falta à sessão dada por algum colega. Geralmente, os parlamentares não são criteriosos ao analisar esses requerimentos. Neste ano foram aceitos, por exemplo, pedidos que alegavam “compromissos pessoais intransferíveis” e “atividades inerentes ao mandato”.

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Quem orientou a rejeição do pedido de Josete foi o líder do governo na Câmara, vereador Pier Petruzziello (PTB). Segundo ele, um parlamentar não pode ter a ausência justificada por estar em atividades partidárias. A fala de Petruzziello deixou clara a motivação política da derrubada da justificativa.

“Eu sugiro aos senhores que derrubem o requerimento [o primeiro dos três a ser votado], porque ela estava na manifestação do presidente Lula, na manifestação do PT”, afirmou. Depois da rejeição, Petruzziello agradeceu aos parlamentares “pela compreensão do momento político que vivemos.

Josete rebateu os argumentos do líder de Greca.

“Por várias vezes vereadores justificaram ausências aqui por participarem de atividade de seu partido, terem ido a encontro nacional, e nunca ninguém questionou. Vamos ver se daqui para frente será um critério”, disse.

Ela apontou uma justificativa de falta do próprio Petruzziello, de outubro de 2016, em que o parlamentar se ausentou da primeira chamada da sessão devido a uma reunião de seu partido, o PTB. A vereadora defendeu que a atividade política “faz parte sim de meu mandato, enquanto parlamentar”.

“Tranquilamente, não vou passar fome se tiver três dias descontados de meu subsídio”, acrescentou Josete.

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