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Ratinho Junior e representante da estatal chinesa CCCC (Foto: Divulgação/Instagram)
Ratinho Junior e representante da estatal chinesa CCCC (Foto: Divulgação/Instagram)| Foto:

Após a viagem do governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) à China, o CEO da China Communications Construction Company (CCCC) – estatal chinesa que é a maior empresa de infraestrutura do país – virá ao Paraná no dia 14 de maio. Segundo o governador, duas obras do portfólio paranaense atraem interesse especial dos chineses: a macrodrenagem e engorda da praia de Matinhos; e a extensão da malha ferroviária da Ferroeste de Cascavel até Foz do Iguaçu.

O governador relatou que durante sua viagem à China teve reuniões com representantes da CCCC e os convidou a atuarem no Paraná. Segundo ele, os chineses – que são os maiores parceiros comerciais estado, responsáveis por 44% das exportações paranaenses – têm grande interesse em atuar na área de infraestrutura porque com isso terão acesso a produtos mais baratos e entregues com maior rapidez.

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Sobre as obras de drenagem e engorda da praia de Matinhos, no Litoral do estado, o governador afirmou que o governo já tem as licenças e os projetos necessários. A intervenção completa custaria R$ 800 milhões e sua execução poderia ser dividida em módulos com diferentes fontes de financiamento.

Já a extensão da malha ferroviária da Ferroeste de Cascavel até Foz do Iguaçu é vista pelo governador como o primeiro passo para a concretização do corredor bioceânico, um projeto de ferrovia que ligaria o Porto de Paranaguá ao de Antofagasta, no Chile. A ideia tem sido exposta pelo governo como o principal plano para a área de infraestrutura.

Ratinho acha importante levar a ferrovia até o Paraguai para acelerar as conversas sobre como o país vizinho construíra seu trecho no projeto bioceânico. De acordo com o governador, o Paraguai tem interesse na obra, mas não tem recursos. Algumas das possibilidades que estão sendo discutidas são o financiamento do projeto executivo por parte da Usina de Itaipu para uma posterior concessão da obra e exploração do trecho paraguaio; ou o financiamento pelo governo chinês.

Levando a ferrovia até Foz, o Paraná ainda precisaria construir o maior trecho, de Guarapuava a Paranaguá. Recentemente, um consórcio coreano que estava interessado no projeto abandonou o empreendimento. O plano B do governo é construir essa ligação já sob a modelagem do corredor bioceânico.

Na segunda-feira (29) esses investimentos também foram debatidos em um jantar em Brasília do qual participaram o governador, seus principais secretários, e o embaixador da China no Brasil.

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