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Secretaria comandada por Silvio Barros agora pode celebrar convênios com municípios e opinar a respeito da política salarial do estado (Foto:Jaelson Lucas / ANPr)
Secretaria comandada por Silvio Barros agora pode celebrar convênios com municípios e opinar a respeito da política salarial do estado (Foto:Jaelson Lucas / ANPr)| Foto:

Com informações de Euclides Lucas Garcia

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedu), comandada por Silvio Barros – cunhado da governadora Cida Borghetti (PP) –, está ganhando contornos de “supersecretaria”. Na sexta-feira (30), o governo publicou dois decretos que expandem as atribuições da pasta.

Em um deles, Cida conferiu a Silvio Barros o poder de celebrar convênios com os municípios sem a tutela da Casa Civil. Antes da mudança, o secretário de Desenvolvimento Urbano só podia assinar “os ajustes que foram previamente submetidos ao Secretário Chefe da Casa Civil, e que receberam juízo positivo de conveniência e oportunidade para fins de tramitação.”

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A segunda medida que fortalece a Sedu é a inclusão da pasta na Comissão de Política Salarial. Esse grupo, instituído pelo governador Beto Richa (PSDB) é que tem a última palavra em relação à política salarial do funcionalismo. Silvio Barros, além da ligação pessoal com a governadora, já foi secretário de Planejamento do estado – cargo que está diretamente ligado ao planejamento orçamentário do estado e, consequente, o salário dos servidores.

Além incluir Silvio Barros, o decreto também excluiu dois membros da Comissão de Política Salarial. Está fora a Secretaria de Estado da Justiça, Trabalho e Direitos Humanos, chefiada por Elias Gandour Thomé, e a Secretaria de Cerimonial e Relações Internacionais, cujo comandante é Ezequias Moreira, o homem do caso da sogra-fantasma.

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