Depois de quase pacificados os ânimos entre taxistas e as empresas de aplicativos de transporte, Uber, Cabify e 99 agora enfrentam a resistência de um novo grupo: os empresários operadores do transporte coletivo urbano. No último dia 25, a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) lançou um uma campanha em que afirma que muitas das dificuldades do setor são decorrentes de uma concorrência desigual com os aplicativos.
Na campanha, o que a Associação defende é que a queda da qualidade e do número de passageiros do transporte coletivo observada nos últimos anos poderá ser agravada com a regulamentação do transporte por aplicativo caso não haja limites para esse tipo de serviço.
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O que a NTU se queixa é que enquanto o transporte coletivo é altamente regulado, os aplicativos operam por meio das leis de livre mercado, sem obrigações como modicidade do preço, atendimento a todas as regiões da cidade e em todos os horários.
Outro problema causado pelos aplicativos de transporte individual, segundo os empresários de ônibus, é que eles colocam ainda mais carros nas ruas e agravam o problema da perda de velocidade do transporte coletivo. Segundo dados da NTU, a velocidade média dos ônibus caiu de 25 km/h para 15 km/h nos últimos 15 anos.
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