O Ministério Público do Paraná instaurou um inquérito civil para apurar a existência de fraudes na execução de obras no Colégio Estadual do Paraná, em Curitiba. A investigação é um desdobramento da operação Quadro Negro, que revelou um esquema de desvio de recursos públicos destinados a construção de escolas no estado.
O inquérito foi aberto no dia 9 de julho por promotores ligados ao Grupo Especializado ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria). No despacho, os promotores citam que o relatório de vistoria da obra indica irregularidade no aditivo realizado. Outro fator que motivou a abertura da investigação foram, nas palavras dos procuradores, “as reiteradas fraudes já verificadas em outros contatos a cargo da SUDE – Superintendência de Desenvolvimento Educacional.
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O contrato investigado foi firmado em 2013 com o valor de R$ 406.667,74 para que fossem feitos reparos no prédio do Colégio Estadual do Paraná. A contratação foi alvo de dois aditivos e a construtora responsável foi citada por Maurício Fanini, ex-diretor da Secretaria da Educação, em sua proposta de delação premiada. A empresa já está sob investigação do Ministério Público do Paraná.
Em 2017, a operação que começou em 2015 focada nas obras da construtora Valor expandiu as investigações para outras empresas. No fim do ano passado, o Ministério Público já apurava irregularidades em obras de 18 outras escolas do estado que estavam sob a responsabilidade de 13 empresas diferentes. Com o avanço das investigações e a formalização das delações premiadas, esse número tende a continuar crescendo.
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