Em 2015, 44 Painéis de Mensagens Variáveis (PMV) foram instalados em Curitiba ao custo de R$ 9,5 milhões. Atualmente, nenhum dos equipamentos funciona porque desde que entraram em operação nunca passaram por manutenção. A prefeitura estima que para colocar os painéis novamente em funcionamento seriam necessários R$ 3,5 milhões e para mantê-los funcionando mais R$ 1 milhão por ano. As informações foram repassadas pelo Executivo em resposta a um pedido de informações feito pelo vereador Goura (PDT).
De acordo com a prefeitura, a Secretaria de Trânsito está elaborando um estudo para celebrar um contrato de manutenção para a reativação dos painéis
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Os valores não são expressivos diante dos cerca de R$ 8 bilhões de orçamento municipal, mas são excessivamente caros frente ao uso pouco efetivo que esses equipamentos tiveram nos últimos anos.
Em tese, os painéis deveriam fornecer informações instantâneas e atualizadas sobre as condições do trânsito nas principais vias de Curitiba, mas não é isso o que acontece.
Como afirmou em entrevista recente a esta Gazeta o especialista em trânsito e mobilidade urbana, Glavio Paura, os painéis são um reflexo do quanto a administração não soube utilizar seus recursos.
“A prefeitura sempre usou esses painéis para dar informações que estão em qualquer placa. Se a ideia for reativada, é claro que isso é muito válido, desde que os painéis sejam usados como devem. Uma só pessoa pode controlar e monitorar essas informações, atualizando os equipamentos com o que importa para o motorista”, afirma.
O próprio prefeito Rafael Greca criticou os equipamentos que foram idealizados na gestão de Luciano Ducci (PSB) e implementados durante a prefeitura de Gustavo Fruet (PDT). Durante a campanha, o então candidato Greca se referiu aos equipamentos com a infeliz expressão “televisões de baiano”.
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