O ex-deputado federal Nelson Meurer (PP-PR) foi preso na tarde desta quarta-feira (30) por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin. O paranaense foi o primeiro político condenado pela Lava Jato no STF. Meurer foi condenado em maio de 2018 a 13 anos, 9 meses e 10 dias de reclusão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Outros dois filhos do deputado foram considerados culpados na mesma Ação Penal, mas apenas um deles foi preso com o pai nesta quarta. Nelson Meurer Junior havia sido condenado a 4 anos, 9 meses e 18 dias de reclusão em regime semiaberto e também teve a prisão decretada por Fachin. Ambos foram levados para a Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão/PR.
Em sua decisão, o ministro afirmou que os embargos apresentados pela defesa da família buscavam rediscutir a causa que já havia sido julgada e, portanto, tinham “contornos protelatórios”.
Ao portal G1, a defesa do ex-deputado disse que respeita a decisão judicial e que irá tomar as medidas legais para reverter a prisão. Destacou ainda que existe um recurso que ainda precisa ser julgado pela 2ª turma do STF.
O caso
O ex-deputado foi condenado – ainda no exercício do mandato – por solicitar e receber cerca de R$ 30 milhões do esquema de desvio de recursos da Petrobras revelado pela Lava Jato. Além desses recursos, Meurer também teria recebido R$ 4,5 milhões em transferências extraordinárias para financiar sua campanha à Câmara em 2010, segundo a denúncia. O parlamentar é apontado pela Procuradoria Geral da República (PGR) como um dos integrantes da cúpula do PP que ofereceram sustentação política a Paulo Roberto Costa no cargo de diretor de Abastecimento da Petrobras em troca de vantagens ilícitas.
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