Tem se falado muito em “Os Simpsons” nos últimos dias. Em meados de outubro, um dos produtores da série, David Silverman, afirmou que a série nunca terá um fim. Já em novembro, o seriado ficou em alta novamente – ou alguma vez não esteve? – por ter previsto, na década passada, que Donald Trump seria presidente dos Estados Unidos um dia. Agora, outra notícia internacional dá destaque ao desenho: as peripécias de Homer Simpson, seus amigos e família vão virar curso de filosofia na Universidade de Glasgow, na Escócia.
Batizado de “D’Oh! Os Simpsons Introduzem a Filosofia”, o curso terá a duração seis horas e acontece no próximo mês de janeiro.
Segundo a universidade, a série é um “dos melhores produtos culturais do mundo moderno porque é repleta de filosofia. Aristóteles, Kant, Marx, Camus e tantos outros grandes pensadores têm suas ideias representadas naquela que é, indiscutivelmente, a mais pura das formas filosóficas: o desenho animado”.
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Para o doutor em filosofia John Donaldson, que vai ministrar as aulas, Homer Simpson é um personagem “complexo em vários níveis”, afirmou à BBC. “Ele é guloso e pode ser bastante violento e egoísta. Mas, ao mesmo tempo, é uma figura fácil de se gostar”.
De acordo com o professor, um dos tópicos de estudo, inclusive, discutirá se Homer poderia ou não ser considerado virtuoso de acordo com os conceitos de Aristóteles.
As inscrições podem ser feitas no site da universidade.
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