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Dicas de quem conseguiu uma bolsa para estudar no exterior
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No dia 19 de outubro o Vestibular trouxe uma matéria sobre os cursos que permitem que parte da formação seja feita no exterior. Pois bem, na última segunda-feira, dia 26, recebemos aqui na redação um email de um estudante universitário que está prestes a viajar para fora e conta um pouco mais sobre todo o processo. Dá uma olhada:

“Meu nome é Gustavo Halila. Sou estudante de engenharia mecânica na Universidade Federal do Paraná – UFPR.

A reportagem sobre intercâmbios estudantis universitários tem tudo a ver com minha vida atual. Ano que vem, em agosto, viajo para a França para ficar dois anos. Ao final do programa, como fez Jonas Torrens, devo receber um diploma francês de engenharia.

Assim, vou contar um pouco mais sobre o processo seletivo, bolsas, desafios e todas as dúvidas que cercam o estudante que quer viajar para fora.

Pois bem, fiz o vestibular da UFPR com vistas ao intercâmbio. Dessa maneira, comecei o francês tão cedo quanto possível. Como os candidatos à bolsas de estudos não podem ter reprovações (e, ao mesmo tempo, devem ter notas altas), estudei muito desde o primeiro semestre.

À medida que eu aprendia sobre o intercâmbio, observei as universidades participantes e escolhi aquela que mais se encaixava no meu perfil. É muito importante que o aluno que pretende viajar conheça bem a universidade para onde vai. Isso porque, como Jonas disse, os cursos no exterior têm enfoques diferentes dos nossos e saber o que encontrará é fundamental.

Escolhida a universidade, fui atrás de contatos que pudessem me informar sobre o dia-a-dia na mesma. Felizmente, contei com o apoio de muitos alunos que participaram do convênio, os quais não mediram esforços para me ensinar o necessário. Da mesma forma, estive várias vezes com o professor Carlos Siqueira, das Relações Internacionais da UFPR, quem prontamente se dispôs a me auxiliar.

No semestre passado participei do processo para receber a bolsa. Para estudantes de tecnologia brasileiros que pretendem viajar para a França, existe uma bolsa chamada BRAFITEC. Essa bolsa é fornecida pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e, além da ajuda mensal, custeia as passagens de ida e volta. Após algumas semanas, recebi a notícia de que fora selecionado para receber a bolsa. Foi uma enorme felicidade.

Agora, eu e minha namorada, que estuda Farmácia na UFPR, estamos esperando o processo seletivo para ela, que deve ocorrer em breve.

Quanto as vantagens de estudar no exterior, algumas são evidentes. A experiência de vida é única (os alunos da engenharia mecânica que voltaram da França me disseram ter lá passado os melhores anos até então), podendo-se conviver com uma cultura distinta da nossa.

O currículo também é fortificado, e trabalhar no exterior após a formatura torna-se uma realidade.”

Gustavo Luiz Olichevis Halila

E você, tem alguma dica para dar para quem está pensando em estudar no exterior? Solte a língua!

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