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Foi realizada nesta quarta-feira (23) mais uma edição do Papo Universitário da Gazeta do Povo. Desta vez o tema foi “O impacto da Copa na vida de todos” e o Vestibular acompanhou as discussões ao vivo aqui pelo blog Língua Solta e pelo Twitter

Para falar sobre a paixão pelo futebol, a movimentação financeira em torno do esporte e como os jogos impactam na rotina das pessoas foram convidados o articulista da Gazeta do Povo Carneiro Neto, o especialista em treinamento desportivo Antônio Carlos Gomes e o ex-jogador e consultor Paulo Rink.

Além de acompanhar o debate, os “tuiteiros” concorreram a brindes exclusivos.

Quem é vestibulando sabe como os jogos podem interferir na rotina de preparação para as provas… ou mesmo nas próprias provas.

No dia da final da Copa, 11 de julho, também estará em jogo o futuro de quem disputa uma vaga na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). A decisão do Mundial será às 15h30 e a segunda fase do vestibular deveria começar
às 13h e terminar às 18h.

Para alívio dos candidatos que não abrem mão de acompanhar as partidas, a universidade decidiu aplicar o exame no período da manhã.

Conte pra gente se a Copa também modificou a sua rotina e de que forma. Também queremos saber se você concorda com essas alterações ou acha tudo uma bobagem.

Veja o que rolou no Papo Universitário:

19h33
O Teatro Paiol já está quase cheio. Venha rápido que as discussões vão começar logo logo.

19h51
As luzes se apagaram e os convidados já estão no palco

20h
Muitas pessoas estão debutando no Papo, participando pela primeira vez das discussões

20h02
As perguntas estão liberadas para a plateia e para quem está em casa acompanhando o Papo pelo Vestibular. Deixe a sua aqui no Língua Solta

20h05
Público assiste a um video feito pela equipe da Gazeta que está na África do Sul acompanhando o mundial. Albari Rosa, fotógrafo da Gazeta, diz que na África do Sul não há tanta paixão pelo futebol como no Brasil

20h08
O patriotismo brasileiro é um patriotismo de ocasião?, pergunta o mediador

20h14
Argentina teve guerra recente contra a Inglaterra pelo controle das ilhas Malvinas. Estados Unidos tem patriotismo exagerado também por causa das guerras. Eles passaram por uma guerra sangrenta pela independência. No Brasil, houve apenas o grito da independência nas margens do Ipiranga. O país não está acostumado a conflitos bélicos por conquistas. O brasileio é patriota a seu modo. Essa é a posição de Carneiro Neto.

20h16
O brasileiro veste as cores verde e amarelo porque são as cores da seleção e não porque são as cores da nação

20h23
Paulo Rink – Na Alemanha também tudo para durante os jogos da Copa. Eles também são fanáticos. Mas brasileiro tem mais sentimento de improviso

20h26
Fé e futebol – Eu já entrei em ônibus com time de futebol e tive que voltar para pegar uma santa. Acabei aprendendomum pouco de frieza com povos de outros países – Antonio Carlos Gomes

20h29
Para Carneiro Neto, há duas manifestações culturais em que nos destacamos como potência mundial – música e futebol

20h32
Não devíamos primeiro arrumar a casa para só depois sediarmos uma copa?, perguntam da plateia

20h35
Carneiro Neto – O Lula deve ter pensado que a partir do momento que tivermos responsabilidade em trazer a Copa haverá pressão para que se façam as grandes obras necessárias. A Copa vai sair com as mesmas dificuldades da África, mas vai sair.

20h41
Carneiro Neto – È inevitável que futebol se transforme em business, não se admitem atletas amadores. Mas o torcedor não aceita o mercantilismo exagerado, atletas que mudam de time e beijam camisas diferentes. O futebol deixou de ser paixão pura, hoje ele é negócio. O jogador é um atleta e é cobrado desde criança. Mas ainda há emoção.

20h49
Carneiro Neto – O Brasil não exporta o espetáculo, só os atores, os jogadores. Os clubes são obrigados a vender o artista para sobreviver. Os clubes no Brasil estão todos a beira da falência.

20h57
Carneiro Neto – Curitiba terá vantagens com o PAC se for subsede da Copa. Acho que teremos Copa em Curitiba e na Arena.

21h
Antonio – O que clubes de fora fazem é levar o menino jogador com toda a família para o exterior. Hoje estamos perdendo muito com isso.

21h05
Paulo Rink – Normalmente meninos são de famílias carentes e os clubes se aproveitam da situação dos pais do jogador. Dão carro e casa para os pais, usam essa nossa dificuldade para pegar os bons atletas. No Brasil eu conheço três ou quatro empresários em quem eu confiaria a minha carreira.

21h11
Paulo Rink – Quem ganhou com as discussões sobre a Jabulani foi a própria bola. Ela muda um pouco de direção, para facilitar o gol, que é o momento máximo da partida.

21h23
Robson Delazari, repórter da Gazeta do Povo, diz, por video, que praticamente não há transporte coletivo na Àfrica do Sul. Não existem ônibus e o metrô que deveria ficar pronto para a copa em Joanesburgo foi entregue apenas em partes. O transporte público é feito por vans. Por outro lado, os estádios de lá são muito melhores do que os nossos.

21h35
Antônio – No exterior, a torcida prima pelo espetáculo. No Brasil queremos trucidar os adversários, não temos cultura desportiva para assistir a algumas modalidades esportivas. O cara vai saltar com a vara e a torcida brasileira começa a vaiar. Assistir a modalidades olímpicas e torcer nessas modalidades é diferente de torcer em uma partida de futebol.

22h05
Termina mais uma edição do Papo Universitário. Obrigada a todos que nos acompanharam pela internet. Até a próxima.

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