Enquanto a torcida alviverde é torturada por notícias da saída ou não de Marcelinho Paraíba, verá hoje seu time entrar em campo pra mais uma sessão de suplício, tendo de inverter uma vantagem de dois gols a zero do Esporte Clube Vitória, placar do jogo de ida na Bahia pela Copa Sul-Americana, torneio que poderia ser uma boa chance de título pro Coxa neste seu fatídico ano de Centenário.
Mas tá difícil. Porém, como se sabe, em futebol tudo pode acontecer, inclusive não acontecer nada. Se acontecer, o Coxa terá pela frente, já pelas oitava de final, o genérico uruguaio do River Plate ou o Blooming, da Bolívia.
(Deve dar o River, que vencia os bolivianos no jogo da ida, na Bolívia, por 1 a 0, quando um torcedor do Blooming invadiu o campo e agrediu um jogador uruguaio; o guapo ainda carregava uma faca na cintura. A Conmebol, depois da baixaria, determinou a vitória do River por 3 a 0 – este Blooming poderia ser rebatizado pra Bloodming.)
Bem, pelo menos uma vitória sobre o Vitória por 2 a 0 já levaria a decisão pros pênaltis. Os baianos treinaram bastante cobranças de penalidade, o que pode significar que eles estão admitindo a possibilidade de um placar igual ao do primeiro jogo.
Mais tarde veremos se o Coxa também está acreditando nisso ou torcendo pra que algum torcedor do rubro-negro baiano invada o gramado com uma faca na mão…
Hey, a crônica de terça da Gazeta impressa digitada por este cartunista e dublê de cronista esportivo está aqui.
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