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Nós, heróis de nós mesmos
| Foto: Bigstock

O regime comanda. O regime trabalha por si e contra os seus opositores. A verdade é aquela que o regime estabelece. Danem-se as evidências, as pistas, o que está na cara. Dane-se a investigação, dane-se a busca ampla, profunda, imparcial e equilibrada pelos fatos, pelo que realmente aconteceu. Não há nem teatro. Não há tentativa malandra, arteira de fingir, de ludibriar. O que impressiona é a desfaçatez. Quem está no poder já decidiu: o anormal vai virar normal, e pronto.

Assim avança a revolução. Os bandidos não brincam em serviço. Não queriam a CPMI do 8 de janeiro, mas foram encurralados e reagiram violentamente. São mais ou menos como policiais que querem livrar a cara de amigos suspeitos e a eles dão fuga, dão proteção. Nada se investigará contra os seus, contra os seus cúmplices, contra todos eles. Mesmo assim, cala-se a maioria, que protege o bando, a quadrilha. Não há regime moral, há sem-vergonhice.

Não queriam a CPMI do 8 de janeiro, mas foram encurralados e reagiram violentamente

A farsa institucionalizada continua sendo farsa. E os indigitados são escolhidos, um a um, ou na baciada. Tudo será atropelado, todo mundo decente. A casta do mau-caratismo desmantela uma CPMI, desmantela um país inteiro. É uma corja formada pelos neomarxistas, que nunca viverão na realidade, apenas em narrativas. E, assim, serão destruídos... Seus labirintos não têm saída, são prisões, mas os labirintos em que nos jogam, desses, sim, há como escapar.

Não será, obviamente, por um esforço individual apenas, mas tudo começa pelo indivíduo. A solução... Clamam por uma solução mágica, construída rapidamente, imediata. Não será assim. É trabalho árduo, pesado, desgastante e eterno. O que cada um de nós pode fazer? E nada será pouco... Não se entregar ao desalento, à desesperança. Renovar diariamente a força espiritual, renovar diariamente a fé...

É preciso estabelecer uma ordem interior, fazer o que estiver ao nosso alcance, ter ações positivas, mesmo que aparentemente pequenas. Vamos nos voltar para a família, para os amigos, os amigos dos amigos, para aqueles que estão mais próximos, na nossa rua, no nosso bairro, na nossa cidade. Vamos ocupar espaços nas escolas, nas universidades, na cultura, na mídia, ocupar espaços. Parecem movimentos singelos, ingênuos? Parecem, mas, feitos de forma incessante e corajosa, podem nos transformar nos nossos próprios heróis.

Conteúdo editado por:Jônatas Dias Lima
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