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Esporte olímpico a partir de Tóquio-2020, o caratê deve passar por um boom de popularidade nos próximos anos. Crescimento que o gaúcho Douglas Brose, atual número três do ranking mundial na categoria até 60 kg, está louco para aproveitar.

Só tem outra coisa que o lutador radicado em Florianópolis quer mais: ir ao Japão e retornar com uma medalha, de preferência dourada.

“É 24 horas esse pensamento, posso dizer. É o objetivo que tenho, a principal motivação que me faz treinar todos os dias”, conta o atleta de 31 anos e quase 70 mil seguidores no Instagram e 45 mil curtidas no Facebook.

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Muito popular nas redes sociais, Douglas terá 34 anos na época da Olimpíada — idade em que planeja estar no auge da carreira. Em todos os sentidos.

“Não só fisicamente, mas também no psicológico. A luta não é um esporte completamente físico, não é só o mais rápido que ganha. É preciso também estratégia, experiência conta muito. Isso possa fazer a diferença a meu favor”, relata.

O caratê está na vida do gaúcho desde a infância. A influência para iniciar os treinos começou da mesma maneira que qualquer garoto, com filmes de luta, jogos de videogame… Mas aos 13 anos, quando foi convocado para a seleção brasileira juvenil pela primeira vez, a paixão mudou de patamar.

“O nome do meu filho é Daniel por causa do Karatê Kid“, enfatiza o atleta, que foi dos embaixadores da campanha que colocou o caratê no programa olímpico e é casado com a ex-carateca Lucélia Brose, hoje sua técnica.

Bicampeão mundial (2010 e 2014), Brose já sofreu assédio para deixar o caratê de lado e se dedicar integralmente ao MMA — e não foram poucos convites. Mas o foco olímpico reforçou o comprometimento com o caratê. Tanto que nesse ano ele passou a defender o Exército, o maior incentivador do esporte olímpico nacional.

Na primeira competição como terceiro-sargento, em abril, venceu o US Open de Las Vegas. Agora, ele espera a explosão do caratê na mídia para colher os frutos de anos de trabalho na linha de frente do esporte.

“Ainda é um pouco complicado [conseguir patrocínios]. Os patrocinadores privados precisam de uma contrapartida, que é retorno de mídia. Mas como são poucos os esportes que têm espaço, é difícil um grande apoio”, ressalta.

“Então tento usar minhas redes sociais como moeda de troca”, reforça o carateca mais pop do Brasil.

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