Compromisso coletivo na volta às aulas

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Nesta segunda-feira, dia 9 de fevereiro, grande parte dos escolares retorna às salas de aulas. Esse movimento gigantesco de crianças e jovens costuma mexer bastante com a rotina de uma cidade. Confira o “fuzuê” no trânsito e, sobretudo, nas imediações das escolas. Hoje ouviremos inúmeras reclamações de que a cidade está muito movimentada – e não é para menos, porque milhares de estudantes estão de volta à rotina escolar.

A escola Paulina Borsari foi reformada e ampliada, mas ainda não recebeu todas as carteiras. Enquanto isso, outras aguardam outros reparos.

Apesar das contestações das crianças e jovens o retorno ao ambiente escolar, depois das férias, é uma alegria, sobretudo pelo encontro com os colegas ou para conhecer gente nova, inclusive também os professores, no entanto, se a rotina escolar não abrigar dinamismo e objetividade nas atividades propostas, é uma tortura e um desprazer acordar todas as manhãs para ir à escola.

Injustificável atraso

É lamentável que nem todos os estudantes possam usufruir do direito de ir à escola neste início de ano; você soube do que aconteceu em Nova Tebas, aqui no Paraná? A reportagem Aulas começam, mas ainda faltam escolas , de Anna Simas mostra também que para alguns estudantes o retorno às aulas não acontecerá dentro das condições previstas. A pergunta básica é: por quê?

Preceitos oportunos

Fui sempre uma estudante exigente e sou mãe e professora atenta, características que acabaram por desenvolver em mim um olhar de lince, sobretudo aos temas educacionais; dê uma olhada na lista de observações que fiz aos que produzem a rotina escolar; caso você tenha uma sugestão não deixe de indicá-la, afinal, o cotidiano da escola merece a máxima atenção de todos que estão direta ou indiretamente nele envolvidos.

Aos pais

> Ajudar aos filhos na instalação objetiva de uma rotina diária de dedicação aos estudos.

> Expressar desde o primeiro dia de aula um vivo interesse nas atividades escolares; perguntar, acompanhar, orientar e estimular são verbos de conjugação constante na família.

> Examinar atentamente o material distribuído pela escola, assim como acompanhar as orientações oferecidas pelos professores e fazer desse exame uma prática efetiva.

> Estabelecer proximidade com todos que trabalham na escola.

Aos estudantes

> Zelar e aproveitar bem o material escolar (cadernos, livros, apostilas, etc.).

> Fazer anotações objetivas na agenda e empreender capricho na resoluções das atividades no caderno.

> Estabelecer uma rotina de estudos, fora do horário escolar.

> Acatar as necessidades de descanso noturno para manter disposição durante o período escolar.

Aos colegas professores

> Apresentar, logo no primeiro dia de aula, a lista objetiva dos conteúdos e facilitar aos alunos a identificação das habilidades necessárias à assimilação dos novos assuntos.

> Manter atitude assertiva diante dos escolares.

> Exercitar e exemplificar ótimas condições de comunicabilidade , o que significa também zelar pela linguagem oral, evitando, sobretudo, as expressões chulas no ambiente escolar.

> Delimitar com a competência teórica e atitude pedagógica o território docente; professor é sempre candidato a educador, nunca a de um “tio”.

À direção escolar e ao pessoal de apoio pedagógico

> Sem os alunos e os professores não há vida na escola; lembrar diariamente desta assertiva.

> Fornecer, diante da solicitação objetiva dos pais, a lista nominal dos professores e dados da formação acadêmica que apresentam.

> Apoiar a aproximação com as famílias dos estudantes e objetivar as reuniões.

Sugestão

Confira no seu bairro se as escolas, tanto públicas quanto particulares, já estão em funcionamento; caso contrário, compartilhe a informação conosco. Espaços públicos escolares fechados ou ainda em reforma merecem atenção do cidadão consciente – e se o prezado leitor colaborar o assunto alcançará, aos poucos, a atenção e as providências merecidas, afinal, o compromisso com a retomada das novas gerações à escola é de todos.

Até a próxima!