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Mudanças no vestibular? Ficar de olho é imperativo
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O tempo é de reflexão e de ajuste às soluções educacionais, mas se os milhares de envolvidos no vestibular não param para assuntar e acompanhar ao noticiário sobre as mudanças depois não terão o direito de contestá-las. Ficar de olho em tudo é imperativo. O MEC está felizmente acordando para as necessidades de coerência no funil classificatório às vagas no ensino público universitário – e a Gazeta do Povo informa as últimas sobre o assunto; você já leu? Clique aqui e acompanhe; não alegue desinformação sobre o tema.

Reprodução - http://verbo-thaisar.blogspot.com

Você já participou do ENEM?

Se a resposta for afirmativa você pode descrever aos leitores se o exame avaliou os seus conhecimentos? Veja o que declararam alguns participantes do exame, no ano passado. Segundo o ministro Haddad, da pasta da Educação, o objetivo do Enem renovado é de eliminar a “decoreba”, além de induzir mudanças na educação básica. Será que ele conseguirá influenciar, através da sua tenaz argumentação, aos 55 reitores das universidades federais? Eu espero que sim – e você?

Um perigo – Generalizar as críticas aos vestibulares das universidades públicas é um perigo, porque dá espaço à injustiça; manter cautela é atitude sábia, sempre. É notório, entretanto, o reconhecido esforço , por exemplo, da Unicamp para estabelecer diretrizes mais justas com relação ao acesso dos estudantes ao ambiente universitário, assim como outras espalhadas Brasil afora. Há alguma dúvida de que o vestibular da Unicamp exige dos alunos a capacidade de raciocínio?

O que dizem os reitores sobre a proposta do Mec?

> Segundo a reportagem da Anna Simas o reitor da UFPR, Zaki Akel Sobrinho “diz que a prova da instituição é boa, diferente do resto do país e privilegia o raciocínio.”

> Para o reitor da UTFPR, Carlos Cantarelli “o vestibular atual precisava de alterações e o Enem pode ser uma solução”.

A escola, do jeito como visualizamos está enferma; referenda conteúdos mal trabalhados e preserva inutilidades abomináveis, além de não preparar a criança e o jovem estudante aos desafios da vida adulta, na sua inserção ao mercado de trabalho( salvo os cursos técnicos) e, inclusive, à pesquisa acadêmica, filé da trajetória estudantil em qualquer país que veja na educação uma das soluções às misérias de todos os matizes – e alguém precisa levá-la à UTI. A oficialização da proposta de usar o ENEM como passaporte de acesso às universidades federais pode ser a medida de urgência, dos primeiros cuidados – e desencadeará mudanças importantes ao ensino e aprendizagem no pais. Contrastes regionais não podem munir desculpas para não unificar a oferta de conteúdos escolares. Quem lê, escreve bem no próprio idioma e realiza com autonomia as operações matemáticas abre para si todas as porteiras do conhecimento; será que alguém mantém alguma dúvida?

Reincido na afirmação, mas vejo com simpatia as mudanças propostas pelo MEC; elas arejam as mentes e os porões do comodismo de todos que direta ou indiretamente estão envolvidos com a educação no Brasil. Induzem ao aprimoramento das habilidades de leitura e escrita e compartilham com o estudante, de qualquer grau escolar, a responsabilidade de administrar o seu destino na sociedade, mas esta é a minha opinião, destituída de qualquer corporativismo ou gratificação comissionada, porque sou uma professora autônoma com liberdade absoluta para expressar as minhas idéias sobre educação.

Sugestão de leitura e escrita

Acompanhe vivamente ao noticiário sobre a proposta do MEC; expresse as suas idéias às colunas de leitores dos jornais e revistas de grande circulação ou nos veículos das pequenas cidades; participe, pois essa reflexão conjunta demonstra não apenas a liberdade que temos de expressar, inclusive, as nossas dúvidas, mas também o nosso interesse na busca por soluções justas às oportunidades educacionais em nosso país.

Até a próxima!

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