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Escrever em português e atender às exigências formais ou informais da comunicação é uma enorme barreira para muita gente; diante de uma folha em branco para escrever muitos hesitam, inseguros. Você conhece a razão, meu querido leitor? Eu conheço.

Aos que lêem com desenvoltura escrever é uma decorrência natural, no entanto, aos que têm pouca intimidade com os impressos ou que não aproveitam todas as oportunidades da vida para decodificar sentidos, escrever é sim, uma barreira assustadora, perigosa, ardilosa, quase intransponível, porque revela nossas aquisições e limitações. Mas quais atitudes assumir diante dessa dificuldade, atestada pelo nosso olhômetro ou pelas pesquisas formais? É simples: entender os objetivos da escrita, os recursos que ela exige e oferece – além, sobretudo, de certa dose de apreço ao nosso idioma.

Felipe Lima / Arquivo / Gazeta do Povo
Escrita eficiente: conhecer o assunto, planejar exposição e articular recursos textuais

Atender às exigências de uma proposta de texto é se encaixar inteiramente nas solicitações: não fugir do tema, escrever o número mínimo/máximo de linhas, estruturar adequadamente o modelo proposto, ou seja, acatar as indicações solicitadas no comando das provas, nas atividades de escrita acadêmica ou na esfera do trabalho remunerado, profissional.

Estruturar convenientemente é acolher a especificidade do modelo solicitado; poucos percebem que um resumo, um texto argumentativo, uma dissertação, um relatório, uma análise técnica, entre outras tipologias, mantém um formato, uma especificidade com relação à escrita – e se tais exigências forem negligenciadas o texto será considerado incompatível ao solicitado.

Articular eficazmente as regras da escrita exige compreensão absoluta do papel da forma e das funções das palavras, traduzidas invariavelmente por substantivos, verbos, pronomes, adjetivos entre outras categorias que se juntam para formar sentidos, intenções. Atribuir sentido às palavras e expressões e às regras da escrita é tarefa de todos os usuários do idioma nacional, supostamente escolarizados. É resultado de esforço e exigência conjunta: aluno,escola e a sociedade.

Arquivo / Encontros Marcados com a Redação / 2007
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Exigências no vestibular

É imprescindível lembrar que cada proposta requer domínio da escrita e avaliará as habilidades de leitura e produção textual. Vez por outra a prova solicita um resumo, um texto de opinião, uma análise de infográfico, por exemplo – e cada tipo de texto deverá deixar bem claro ao corretor as intenções nele presentes, além de amostra estrutural adequada. Explico mais: se é para fazer um resumo mostre ao corretor que você sabe sintetizar informações; se o pedido é um texto argumentativo, demonstre que sabe argumentar, influenciar e convencer o seu interlocutor acerca da sua tese e com seus argumentos eficazes.

Sugestão de leitura e de escrita

No primeiro semestre de 2007, um grupo formado por meus jovens alunos do ensino fundamental, a pedido da Folhinha de S.Paulo, leu uma série de livros, recém lançados . Dentre os examinados destacou o conto trilíngüe O elefante infante , do inglês Rudyard Kipling (Musa Editora), tradução de Adriano Messias. Os jovens estudantes ficaram, imediatamente, atraídos pela delicada encadernação e, sobretudo pelo inusitado texto trilíngüe. De leitura fácil e envolvente os leitores se deixaram encantar pelo objetivo do autor. Para ele “Por que um livro em edição trilíngüe (português, inglês, francês) para descobrir o que o crocodilo come no jantar? Porque vivemos em uma sociedade globalizada, não só. Por que, mais, somos parcelas da humanidade. O contato com outras culturas é parte da nossa cultura. Desde a infância. Passa pelas línguas”.

Reflita em um texto argumentativo se concorda com a prática, comumente utilizada pelos brasileiros, nas manifestações da escrita, de curvar-se aos estrangeirismos, ignorando expressões correlatas, já existentes no idioma nacional? Não exceda as 10 linhas e dê um título ao seu texto.

Quer ganhar uma camiseta?

Amanhã, dia 29 de outubro, é o DIA DO LIVRO. Eu farei parte de um grupo que empreenderá uma Caminhada Cultural da Praça Santos Andrade até à Boca Maldita, o coração pulsante de Curitiba; sairemos às 11h30; vamos? O patrocínio desse exercício físico e cultural? É das Livrarias Curitiba – e se você quiser ganhar uma das 200 camisetas alusivas ao evento deverá, segundo a nota que recebi, escrever(indicando nome e RG) para caminhadacultura@livrariascuritiba.com.br

Até lá!

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