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Um convite à reflexão necessária, você topa?
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Ler e escrever são duas instâncias espetaculares que exigem o aprendizado da atribuição de sentidos. Uma das maiores queixas dos que vivem na sociedade urbana é a inabilidade dos que passam pela escola e saem sem o dominío efetivo da leitura e da escrita. Ler e escrever com autonomia nos permite adentrar às diversas situações do cotidiano e atribuir significados inimagináveis. Aprender a ler é uma das primeiras conquistas de quem tem acesso à escolarização formal ou informal e escrever a sua decorrência imediata; que tal exercitar aqui as duas janelas de expressão das idéias?

Arquivo  pessoal / cel. -  Encontros Marcados com a  Redação
O domínio da leitura possibilita assimilações informativas imprescindíveis

> Uma proposta polêmica

Um deputado paranaense propõe um projeto de lei que pretende reservar 80% das vagas nas universidades estaduais para estudantes nascidos no Paraná ou que residam há pelo menos um ano no estado; a notícia está na Gazeta do Povo ( Capa ,15/11/2008); se estiver a fim de entender melhor o projeto desse deputado e formar opinião sobre o assunto leia a matéria na íntegra.

Henry Milléo/Gazeta do Povo
Alunos de Jornalismo da UEPG erguem a mão para informar quem mora em Ponta Grossa: dos 42 calouros, 30 são de fora da cidade.

Esta professora migrou do Pará para esta Curitiba; além disso, egressa da Unicamp, mora há mais de 18 anos aqui e trabalha para pagar as suas contas e empresta a sua formação profissional ao ensino da leitura e da escrita – e, sinceramente, considera essa proposta extremamente antipática, com ranço de xenofobia. Quantos paranaenses espalhados Brasil afora encontram espaço para estudar, morar e constituir família sem que lhes seja cerceada a liberdade de trânsito e de conquistas no território nacional? As vitórias decorrentes da liberdade individual e de locomoção dentro do Brasil pelos brasileiros estarão certamente estremecidas aqui no Paraná, caso esse projeto seja aprovado – e você o que pensa dessa idéia?

>A dengue continua – e nós fazemos o quê?

Daniel Castellano/Gazeta do Povo
Em 2008, já houve um aumento de 42,7% nos casos de dengue, transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti

O mosquito da dengue ataca e exige providências rigorosas; é o que alerta a reportagem ” Paraná cria o dia de combate à dengue ” , de Viviane Favretto( GP, Vida e Cidadania, 15 / 11 / 2008 ). Eu já fui picada pelo mosquito em 2005- e não desejo a ninguém o sofrimento imposto pelo vírus danado. Quem já caiu na cama e se contorceu com febre, mal – estar intenso, calafrios, inapetência alimentar e a sensação de que a vida está indo embora do seu corpo torna-se um defensor ilimitado das campanhas em prol da exterminação do mosquito. Você conhece alguém picado pela fêmea do Aedes aegypti e , portanto, infectado pelo vírus? O que pode fazer para se envolver na campanha de extermínio desse mosquito?

> Vestibular; avaliação do ensino público; contradições e justiça


Amanhã é dia da prova da primeira fase do vestibular da UFPR; a imagem de J.Campos ilustra a cena imaginável: 43,5 mil candidatos fazendo o primeiro teste em direção à conquista de uma das 5.024 vagas na universidade pública mais cobiçada aqui no Paraná; eu trabalho o ano inteirinho intermediando as boas condições de leitura e escrita aos que procuram meu curso de redação. Estou, igualmente, envolvida nessa prova. Sem ler com autonomia e contar com um preparo educacional de qualidade milhares de estudantes passarão pela avaliação sem lograr êxito – e você, prezado leitor, o que sugere aos que não conseguirem o sucesso esperado? Que processem suas escolas e o governo pelo despreparo? Que exijam o ressarcimento do que investiram em 11 anos de escolaridade? Que tentem estudar paralelamente os conteúdos solicitados no vestibular, uma vez que nem todas as escolas preparam o aluno aos desafios inerentes aos vestibulares concorridos?

>Violência assustadora


Confira levantamento feito pela Gazeta do Povo sobre as causas da violência

A violência contra crianças tomou conta do noticiário local e nacional. Não deixe e analisar o infográfico da Gazeta do Povo. Eu fiquei, sinceramente, chocada com as notícias e fui comentarista nas caixinhas de expressão das idéias em um blog do portal e nas colunas dos leitores dos jornais que assino. É preciso tomar uma atitude urgentemente. Não posso cercear a liberdade de movimentação da minha filha adolescente pelas cercanias de casa, mas fico apreensiva quando ela pede para ir até à locadora ou mesmo para encontrar com os colegas do colégio na Praça da Ucrânia (há, na sexta-feira, uma feirinha gastronômica) ou mesmo para ir ao cinema em um dos shoppings da cidade. O que você tem feito para não ficar intimidado com essa onda de violência que se alastra em todas as situações da vida urbana?

Sugestões de escrita

1- Elabore um comentário sobre uma das questões acima, envie por e-mail, à Coluna do Leitor, da GP; limite-se a 7 linhas. Lembre-se: participar das questões que dizem respeito ao coletivo é uma necessidade e um avanço na condição de cidadão responsável e participante.

2- Redija um apelo centrado no combate ao vírus do mosquito da dengue; mantenha o tom apelativo; imprima ou faça a mão um cartaz e cole-o em lugar destacado à entrada do prédio ou condomínio do lugar onde reside. Lembre-se: a saúde de todos é de interesse individual. Faça a sua parte.

Até a próxima!

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