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Agressões, rachadinha, cuspe… nada disso gera perda de mandato quando o acusado é de esquerda. Essa é a mensagem cristalina que a Câmara dos Deputados envia ao país ao blindar mais um progressista, desta vez, Glauber Braga.
Para refrescar a memória: o psolista colocou um homem para fora da Câmara aos chutes e empurrões em abril de 2024 e, desde então, transformou o próprio ato em espetáculo, encenando vitimização em todas as formas possíveis para escapar da cassação. Da greve de fome à mobilização de artistas que abandonaram a Amazônia para defender seus políticos de estimação, o que não faltou foram cenas patéticas do ano passado até aqui.
Sua justificativa? Supostos ataques à família. Uma narrativa conveniente, repetida à exaustão, mas sem uma única prova concreta. Se realmente tivesse ocorrido algo do tipo, eu até compreenderia a reação, mas mentir para manipular o plenário é outra história. Já fui alvo de provocações inúmeras vezes por militantes de esquerda e nunca usei isso como licença para agredir ninguém.
O Glauber que clamou por clemência é o mesmo que defendeu publicamente a minha cassação por suposta “transfobia”, simplesmente porque falei a verdade. Se eles querem nos expulsar da política apenas pelas nossas palavras, imagine o que fariam em casos de corrupção ou agressão, como a que uma deputada petista cometeu contra mim, sem qualquer consequência. Dois pesos, duas medidas, sempre a favor do lado de lá.
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Já tentaram me cassar, me censurar e até me prender por publicações em redes sociais, enquanto parte da nossa própria ala ainda cogita “ponderar”, “negociar” ou “esperar a hora certa”, mesmo sendo atacada diariamente.
Winston Churchill já alertava: “Um apaziguador é alguém que alimenta um crocodilo esperando ser o último a ser devorado.” É exatamente isso que acontece quando tentamos agradar quem nos vê como inimigos a serem eliminados do debate público. Ceder só fortalece quem avança contra nós. Recuar é entregar terreno. E quem renuncia ao combate já está derrotado antes mesmo de lutar.
