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Patrick Bastos Reis, policial da ROTA, vítima de homicídio.
Patrick Bastos Reis, policial da ROTA, vítima de homicídio.| Foto: Divulgação/PMSP

Como proceder quando não é possível fazer palanque político em cima de uma morte? A resposta é simples (e recorrente): Relativizá-la e preocupar-se mais com os criminosos do que com as vítimas, principalmente quando, neste caso, a vítima é um agente de segurança. Essa é a mensagem que a esquerda propaga. A lamentável morte do policial militar Patrick Bastos Reis, em Guarujá, no estado de São Paulo, infelizmente não é o primeiro exemplo.

O que os ministros do governo Lula ou os políticos da base governista fizeram quanto ao assassinato covarde de um PM? Nada. Apenas deram declarações sobre o caso quando a polícia efetuou uma operação em resposta, o que culminou na morte e prisão de bandidos. Reação que o ministro da Justiça, incrivelmente, classificou como desproporcional. Flávio Dino, aliás, parece ter ficado mais incomodado com isso do que com a prisão dos vários inocentes do 8 de janeiro.

Para completar a sequência de fatos no mínimo bizarros e completamente infelizes, foi divulgado o áudio do advogado do suspeito de matar o policial, dando a orientação para que o criminoso conhecido como ‘’sniper do tráfico’’ gravasse um vídeo antes de se entregar, pedindo que a ação dos policiais no local do crime fosse finalizada. O diálogo, obviamente, abordava a situação como se na verdade a polícia fosse o problema, e os criminosos agora tinham que tentar convencer que mais uma vez não passam de vítimas da sociedade. O que hoje é dito e feito de forma tão natural por defensores de delinquentes certamente já foi antecipado em salas de muitas universidades pelo Brasil.

Já aconteceu com muitos, assim como aconteceu comigo no curso de Direito. Matias, integrante do BOPE no filme ‘’Tropa de Elite’’ não foi o único a se revoltar, e sabia que há muita gente comprometida em desqualificar a imagem da corporação para favorecer o crime. O filme foi lançado em 2007, e seguindo a afirmação do Capitão Nascimento, até hoje não há ninguém fazendo passeatas quando morre um policial. Também não vemos uma cobertura midiática na mesma proporção do que aquela notada quando um transgressor é morto.

O que hoje é dito e feito de forma tão natural por defensores de delinquentes certamente já foi antecipado em salas de muitas universidades pelo Brasil

Há quem ache que um menor não pode ser preso após cometer estupro e assassinato, por não ter atingido a maioridade. Outros que enxergam uma lógica no assalto e, por fim, há quem afirme, como Lula fez em 2022, que “policial não é gente”, afinal, segundo a fala dele na época, “Bolsonaro não gostava de gente, gostava de policial”. Esta foi apenas mais uma das ‘’gafes’’ que seguem sendo atualizadas com sucesso e sempre abafadas pelos bajuladores do descondenado.

Difícil acreditar em uma Justiça que dentre vários outros episódios, anula a apreensão de quase 700 kg de cocaína, coloca líderes de facções de volta às ruas e manda devolver aos traficantes suas mansões, lanchas e até um helicóptero que era usado pela polícia para transportar órgãos. Porém, é quase unânime o descontentamento dos brasileiros com a impunidade. Que sigamos sendo propagadores de mudança, afinal, a esperança somos nós.

Deixo mais uma vez registrado os meus sentimentos aos amigos e familiares não só do soldado da ROTA, como aos de vários policiais que perdem a vida diariamente defendendo a segurança da população. A minoria que sempre os critica, e ironicamente alguns deles contam até mesmo com a segurança armada dos próprios agentes que tanto menosprezam, é irrelevante se comparada à imensa maioria que não quer ver o país sendo dominado cada vez mais pela marginalidade. Si vis pacem, para bellum.

Conteúdo editado por:Jônatas Dias Lima
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