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Filho preferido ou preterido?
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Desde criança ouço as lamentações da minha irmã do meio sobre a preferência de meus pais – especialmente minha mãe – por mim, a caçula entre as meninas, e por minha irmã mais velha. Com o tempo, ela parou de falar no assunto, mas hoje são os gêmeos – que nasceram quando eu já era adolescente – quem fazem eco à reclamação, vez ou outra. Talvez realmente exista a preferência, ou talvez isso seja só uma impressão.

Lembro também que, há alguns anos, uma colega estava grávida do segundo filho e me disse que seu grande temor era não amar o segundo como amava o primeiro. Na época, achei um absurdo. “Mas que dúvida mais descabida”, disse-lhe. “Nem pense nisso. É óbvio que vai conseguir e sem qualquer esforço.” Passado um tempo, ela me contou que amava os dois intensamente, mas que tinha o seu preferido, que curiosamente, era o caçula.

Mais recentemente passei a observar outra colega, também mãe de dois filhos. O carinho maior por um deles é nítido, mesmo que ela não admita. Agora, que estou grávida do meu segundo filho (uma menina), também passei a ter o mesmo pensamento maluco da minha colega de alguns anos, até por pressão do meu filho, de 7 anos, que começou a perguntar de quem eu gostaria mais. Logicamente, disse-lhe que amaria os dois da mesma forma, que filho é sempre filho, que a gente ama da mesma forma, seja bebê, criança, adolescente, adulto ou até mesmo idoso, e etc, etc, etc.

Mas a dúvida ficou: será que eu também terei um preferido? O que determina a preferência da mãe por um dos filhos? É a afinidade? Ou será que – como já ouvi – a mãe percebe, instintivamente, qual será o filho que precisará mais dela e se aproxima mais dele? E quais seriam os feitos de um relacionamento assim – também para o preferido como para o preterido? Compartilhe conosco o que você pensa sobre o assunto, escrevendo e contando suas experiências.

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