Esse é o tipo de coisa que os bancos, essas corporações angelicais, de fato fariam se pudessem e caso encontrassem uma boa justificativa para tanto.
Por enquanto, a coisa funciona assim: ao depositar dinheiro no banco, você está emprestando esse dinheiro a essa cândida e benemérita instituição (que até apoia o esporte e os eventos culturais).
Qualquer investimento, qualquer mesmo, é um empréstimo que você faz ao banco: poupança, CDB, LCI, LCA, Febeapá e outras sopas de letrinhas.
A caderneta de poupança, por exemplo, é um dinheiro que você empresta ao banco que, por sua vez, empresta ao setor de construção civil.
Em troca, o banco recebe bons juros das construtoras.
Mas principalmente recebe juros enormes de quem financiou o seu apartamento zero quilômetro comprado na planta com 12 metros quadrados.
Você, por sua vez, que emprestou dinheiro indiretamente às construtoras, recebe jurinhos ridículos por seu depósito/empréstimo. E fica feliz em recebê-los, como se o banco estivesse lhe fazendo um favor.
E, então, pode usá-los, os jurinhos ridívulos, para pagar os juros enormes do apartamento de 12 metros quadrados que comprou na planta.
É um sistema lindo e todos nós adoramos.
Mas os bancos centrais europeus e o Federal Reserve estão com uma ideia DO CAPETA.
Nem se eu fosse o próprio cramunhão, pé-redondo, luciferino da silva chifrudo de oliveira, não sei se eu teria essa ideia.
Com a desculpa de que os juros já estão mesmo pequenos e que as pessoas deveriam tirar o dinheiro de suas reservas bancárias para gastar mais e aquecer a economia, o plano é cobrar juros de quem deixar o dinheiro no banco.
Se você não consome e guarda dinheiro, você merece ser punido.
Não consumir é coisa de cidadão de segunda classe.
Porque esse tipo de gente não ajuda essa roda –
Isso lá nos EUA e na Europa. Mas deixa essa moda pegar, os juros caírem e a economia se estabilizar novamente (o que vai acontecer mais ano menos ano) pra ver se os bancos, tão bonzinhos, não vão querer implantar a coisa por aqui.
Isso é tão absurdo que parece que eu estou delirando ou inventando, mas o artigo completo sobre isso está no Business Insider, em inglês.
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